sábado, 31 de dezembro de 2011

Domingo 01 de Janeiro 2012

ANO NOVO, VIDA NOVA!

A frase acima pode ser um daqueles chavões mecanizados de fim e de início de ano, quando as coisas não estão muito bem para alguns e que ao repetirem a frase como se a mesma fosse um mantra, entendem que a situação vai mudar de verdade.

Quem acredita na magia das palavras acha que ao falarem a frase “Ano novo, vida nova!” terão suas vidas transformadas logo após a mudança do calendário. Muitos nessa época do ano vivem magnetizados pela mentira da mídia e das luzes enganosas da “Matrix” do consumo capitalista e por isso estão correndo atrás de previsões, banhos de folha ou roda da fortuna.

O grande problema, entretanto é quando esse tipo de pensamento mágico se transfere para o nosso relacionamento com Deus. Quando falamos de nosso relacionamento com Deus, a vida nova que o ano novo pode trazer necessita de que admitamos as contradições pecaminosas presentes em nossa vida atual.

Acima de tudo, para olharmos pra frente, precisamos nos arrepender pelos pecados cometidos em nosso passado recente. A vida nova não está alienada da confissão dos nossos pecados. Infelizmente, tem gente que deseja uma vida nova no novo ano, mas se recusa a olhar prá trás
confessar, pedir perdão e se arrepender.

Não! Esquecem-se que para haver vida nova, a vida velha precisa ser abandonada de maneira radical. Ações, palavras agressivas, comportamentos pecaminosos secretos, inimizades abertas e veladas dentre outras são posturas que precisam ser abandonadas e retiradas do script das vidas de muitas pessoas que querem uma vida nova no ano novo.

sábado, 24 de dezembro de 2011

A História do Natal é diferente

Por: Gesse Cardoso

Não me falem do natal
Sem manjedoura
O estábulo é uma pessoa importante
Do planejamento sideral
Não havia lugar para Ele.

Não me falem do natal
Sem o fenômeno da estrela
Que conduziu os magos a Belém
Ele é a luz que ilumina
Os caminhos da nossa peregrinação.

Não me falem do natal
Sem o cântico Celestial
Ele é a canção de paz
Para um mundo cansado de guerra
Não me falem do natal
Sem a cruz do meio
Ele pagou, selando minha redenção
Com o seu próprio sangue.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Domingo 18 de Dezembro de 2011

A PARÁBOLA NATALINA DE UM JUMENTINHO

Ele havia notado que uma determinada estrela com brilho intenso estacionara acima de seu estábulo naquela noite quente de verão da Palestina. Aquilo não era comum, pois o clarão daquela luz incomodava suas vistas e lhe tirava a concentração.

Logo em seguida, umas pessoas se aproximaram de onde ele estava: era um homem apoiando uma mulher que pelo tamanho da barriga estava prestes a dar a luz. Em sua ingenuidade de jumento pensou “não deveria aquela mulher estar em um lugar mais confortável e cheiroso? O que a fez chegar até aquele local não muito apropriado e com uma barriga daquele tamanho?”.

Com esses questionamentos em mente, seu incômodo, que já era razoável pela luz daquela estrela que parecia cair diante sobre si, aumentou quando se concentrou nas palavras de consolo e ânimo que o homem dava a mulher. Dizia ele: “Que bom! Conseguimos chegar a um lugar onde podemos descansar da longa caminhada do dia.

A cidade estava tão cheia de gente, mas aquele bom homem nos permitiu ficar aqui nessa noite. “Ainda bem que está uma noite fresca e clara; amanhã conseguiremos um lugar em alguma estalagem”. Aquilo lhe soara estranho, já que não era dessa forma que os seres humanos tratavam uns aos outros.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Domingo 11 de Dezembro de 2011 - Boletim

O Natal de Jesus e o Nosso – parte 2

Todos nós, cristãos ou não, sabemos que o significado do Natal não tem nada a ver com presentes, Papai Noel, mesa farta ou obras de caridade, que por sinal, nessa época são abundantes. Entretanto, a sociedade da qual fazemos parte insiste em fomentar e difundir um tipo de Natal totalmente alienado à Bíblia e fora dos parâmetros do aniversariante.

Caso queiramos comemorar o Natal na perspectiva de Jesus, precisamos entender os princípios contextuais envolvidos no nascimento daquele que dividiu a história da humanidade. Sem compreendermos a amplitude teológica e os limites situacionais presentes no fenômeno do Natal de Cristo, seremos meros festeiros e fanfarrões, interessados apenas na aparência e distantes da essência.

Existem, portanto, duas verdades basilares que precisam ser entendidas para celebrarmos o nascimento de Jesus: a encarnação e a questão político-social.

A primeira diz respeito à primazia da mensagem trazida pela encarnação. Ela foi o estabelecimento de algumas verdades das quais nós não podemos esquecer jamais, se desejamos celebrar o Natal de Jesus.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Domingo 04 de Dezembro de 2011

O Natal de Jesus e o Nosso – parte 1

Estamos entrando no mês em que a cristandade ocidental comemora o nascimento de Jesus e no site Wikipédia, a pesquisa sobre o sentido do Natal encontra os seguintes dizeres: “O Natal ou Dia de Natal é um feriado comemorado anualmente em 25 de Dezembro (nos países eslavos e ortodoxos cujos calendários eram baseados no calendário Juliano,

O Natal é comemorado no dia 7 de janeiro), originalmente destinado a celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de inverno (natalis invicti Solis), e adaptado pela Igreja Católica no terceiro século d.C., para permitir a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano, passando a comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré.

O Natal é o centro dos feriados de fim de ano e da temporada de férias, sendo, no Cristianismo, o marco inicial do Ciclo do Natal que duros doze dias” (confira em http://pt.wikipedia.org/wiki/Natal).

Não sabemos ao certo quando Jesus nasceu. Segundo os historiadores Jesus não poderia ter nascido nesse período de final de ano. O frio na região ainda é intenso nessa época e em determinados lugares ainda cai neve.

Dessa forma, para José e Maria, se deslocarem de um lugar para o outro debaixo de frio intenso, seria muito difícil e quase impossível.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A PARÁBOLA DO MENDIGO

Conta-se a história de um grande Rei, em um país distante, que promulgou um decreto sobre um banquete maravilhoso que seria servido em seu palácio a todos os súditos que nunca tiveram a oportunidade de jantar com ele. O seu arauto saiu pelos campos a proclamar em todos os limites do reino o grande banquete real.

Em sua proclamação o arauto enfatizava a necessidade de que no dia do banquete as roupas dos participantes fossem dignas da referida ocasião, essa era a única exigência real. Ao ouvirem aquelas palavras, todos os súditos do reino ficaram felizes e animados pelo convite real e, imediatamente, começaram a se preparar para aquele banquete histórico e tão aguardado.

Entretanto, uma pessoa que vivia de esmolas e mendigava às portas do palácio real ao  ouvir tal proclamação não ficou nem um pouco feliz. Diferentemente dos outros súditos, fez uma análise de suas roupas e constatou que não tinha condições de ir até o banquete. Sentia-se imundo pela sujeira das ruas onde vivia e por isso incapacitado de participar de tão nobre banquete.

Pelo histórico de bondade do Rei, o mendigo pensou que talvez fosse atendido em uma ideia que teve para solucionar a sua situação. Pensou no seguinte plano: “Caso o Rei queira que eu vá até seu banquete, lhe pedirei uma roupa real emprestada para desfrutar desse momento especial”.

sábado, 19 de novembro de 2011

“Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” Isaías 12:3

Há um tipo de “tristeza triste” que resiste em deixar de ocupar o espaço e o tempo natural, de um sentimento gerado por uma grande dor, uma grande perda ou uma ameaça. Nossas reações são diferentes porque somos diferentes e porque, muitas vezes, há outros fatores secundários que dificultam ainda mais nossa convivência com os dissabores que a vida traz.

A meditação de hoje foi inspirada no texto tirado do pequenino capítulo 12 do profeta Isaías (apenas 6 versículos). É um texto maravilhoso, um exuberante cântico de louvor ao percalço, o obstáculo e as agonias vividas, provenientes desses desafios que fazem parte do cotidiano de uma criação, que geme por causa de uma realidade chamada “pecado”, trazem muitas vezes grandes dificuldades, mesmo para cristãos amadurecidos, mesmo para líderes do povo de Deus com uma grande experiência de vida.

Conheço alguns desses amados e dignos irmãos em Jesus Cristo para quem o impacto da perda inesperada de um ente querido, um filho, no caso, foi de uma brutalidade tamanha que o resultado os levou a uma grande prostração, uma grande desolação e à depressão.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Jesus e os paradigmas – parte 3

Temos escrito nessas linhas nas últimas três semanas sobre a relação entre Jesus e os paradigmas de sua época, procurando também, fazer uma relação entre a maneira como lidamos com os nossos paradigmas nos dias atuais.

Não podemos negar a importância dos paradigmas para a manutenção de uma cultura e, no caso específico, da nossa sociedade. Sem eles estaríamos perdidos, sem um ”norte” e sem nenhuma orientação. Eles, os paradigmas, são úteis nos tempos em que o caos e os conflitos sociais se manifestam dentro de uma sociedade.

Em situações como essa, a convicção que os nossos paradigmas nos trazem, transforma-se em fundamento necessário para que não fiquemos como folhas jogadas ao vento. Portanto, negar a essencialidade dos paradigmas, em certo sentido, é negar o fundamento da existência humana. Talvez, seja por isso que é tão difícil abrirmos mão deles quando os mesmos não correspondem mais em eficácia e na solução dos problemas concretos apresentados pelas novas realidades da vida contemporânea.

Quando olhamos para o exemplo de Jesus na sua relação com os paradigmas, percebemos que ele nunca deixou de lado os seus paradigmas pessoais, pois, justamente por causa deles, foi crucificado e morto. Jesus tinha paradigmas sólidos e porque não dizer, os únicos que tinham validade eterna.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Jesus e os paradigmas humanos – parte 2

Todos nós sofremos com os nossos paradigmas! Somos tão apegados a eles que dificilmente pensamos em deixá-los. Mesmo que tenhamos a consciência que eles não têm mais eficácia diante das novas realidades do presente momento, os abraçamos de maneira tão ferrenha que agredimos qualquer um que tentar nos tirar deles. Caímos no erro de acreditar que eles representam a nossa sobrevivência como pessoas, e assim caminhamos pela vida mais presos ao passado do que ao presente e ao futuro que nos aguarda.

Quando tentamos entender essa verdade e aplicá-la ao âmbito evangélico descobrimos que os nossos paradigmas fazem parte de uma instrução que corresponde a formação religiosa que nos foi passada e que assumimos como única e suficiente. Assim, os paradigmas religiosos se constituem nos mais difíceis de serem modificados. E foi por causa deles que Jesus e Estevão se tornaram os primeiros mártires cristãos. Os religiosos da época, presos aos seus paradigmas, não conseguiram perceber que o paradigma mudou e que tanto Jesus quanto seu discípulo, Estevão, estavam operando por meio de outro paradigma. Infelizmente, os paradigmas da religiosidade, quando se tornam solidificados pelo tempo e pelo tradicionalismo, são os mais agressivos e violentos que a humanidade pode produzir.

sábado, 29 de outubro de 2011

Jesus e os paradigmas humanos – parte 1

Antes de falarmos sobre a relação de Jesus com os paradigmas, faz-se necessário estabelecer, para efeitos da didática, aquilo que entendemos como um “paradigma”. Conforme o Aurélio, a palavra “paradigma”, do grego parádeigma, literalmente modelo, é a representação de um padrão a ser seguido. É um pressuposto filosófico, matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de um campo científico; uma realização científica com métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas. Thomas Kuhn (1922 — 1996), físico americano célebre por suas contribuições à história e filosofia da ciência em especial do processo que leva à evolução do desenvolvimento científico, designou como paradigmáticas as realizações científicas que geram modelos que, por períodos mais ou menos longos e de modo mais ou menos explícito, orientam o desenvolvimento posterior das pesquisas exclusivamente na busca da solução para os problemas por elas suscitados. Em seu livro a Estrutura das Revoluções Científicas apresenta a concepção de que "um paradigma, é aquilo que os membros de uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade científica consiste em homens que partilham um paradigma", e define "o estudo dos paradigmas como o que prepara basicamente o estudante para ser membro da comunidade científica na qual atuará mais tarde".

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

“A ponte entre o conhecimento e a transformação”

As palavras de Jesus em Mateus 13:14 são interessantes e também muito atuais, apesar de proferidas dois mil anos atrás. Diz ele: “Neles se cumpre a profecia de Isaías: ‘Ainda que estejam sempre ouvindo, vocês nunca entenderão...’”. Por que esta é uma situação recorrente entre o povo de Deus? Esta é a situação: sempre ouvimos, ouvimos, ouvimos e não aprendemos! Esse fenômeno faz parte da natureza dos crentes não só dos dias atuais como dos tempos bíblicos também.

Partindo da premissa acima, qual seria a ponte entre o conhecimento e a transformação? Essa é uma das perguntas mais importantes para a igreja nos dias atuais. Muito do conhecimento repassado na igreja atualmente não produz transformação. As pessoas que freqüentam a igreja estão sempre ouvindo mensagens bíblicas, estudos, cânticos, hinos, devocionais e palestras sobre temas espirituais, mas muito daquilo que é ouvido não desemboca em mudança de vida. A transformação não é uma realidade em muitas pessoas por mais religiosas que sejam, fazendo com que a palavra profética de Isaías proferida há mais de 2.700 anos torne-se realidade em nosso contexto.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O perigo de se chegar ao platô - parte 2

A Bíblia afirma em 1 Co. 14:26 o seguinte: “Portanto, que diremos, irmãos? Quando vocês se reúnem, cada um de vocês tem um salmo, ou uma palavra de instrução, uma revelação, uma palavra em uma língua ou uma interpretação. Tudo seja feito para a edificação da igreja”.

 O apóstolo está dizendo que aqueles irmãos de Corinto quando se reuniam não chegavam de “mãos vazias”, mas de alguma forma tinham o alvo de edificar-se mutuamente, por meio de algum instrumento espiritual pessoal para o crescimento daquela comunidade. Apesar de termos as nossas ressalvas presbiterianas às reuniões dos coríntios, aquela igreja tinha uma experiência de celebração dinâmica e rica, longe da acomodação evangélica presente em muitas igrejas locais da atualidade. Para aquela igreja do primeiro século, a reunião da igreja era reflexo daquilo que Deus ministrava em suas vidas no seu cotidiano, porque eles sempre “traziam algo” para a celebração coletiva da igreja.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Domingo 09 de Outubro de 2011

“Então, na sua angustia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações”. Salmo. 107,13,19,28)

Este versículo curiosamente aparece quatro vezes no mesmo Salmo. Didaticamente, o autor o repete para que os seus ouvintes (e posteriormente seus leitores), tomem consciência da presença providente de Deus num momento delicado vivido pelo povo Dele. Mas o salmo começa com um imperativo à ação de graças ao Senhor “porque ele é bom, e a sua misericórdia dura para sempre”. No transcorrer da oração, o escritor sagrado descreve a saga do povo que andou “errante pelo deserto e por caminhos solitários” (v. 4). Revela momentos dramáticos quando estava faminto e sedento e desfalecia nele a alma (v. 5).

Em meio a toda essa situação de desnorteio, dessa sensação e consciência de impotência, “na sua angustia clamaram ao Senhor”. Que é clamar? No Antigo Testamento equivale a um “grito de guerra” (Josué 6:16), ao grito da mulher ao dar à luz (Isaías 26:17), ao grasnido de um corvo. É gritar a partir das entranhas, do mais intimo da nossa dor, do nosso sofrimento, da nossa tribulação. Deus nos dá o direito de agir dessa maneira quando somos desafiados a suportar o insuportável.

sábado, 8 de outubro de 2011

A suficiência das Escrituras

A Reforma do século dezesseis foi um divisor de águas na vida da igreja e também na história da humanidade. A Reforma não foi uma inovação, mas uma restauração. Não foi a abertura de um novo caminho, mas uma volta às veredas antigas. Não foi a introdução de um novo evangelho, mas uma volta ao antigo evangelho. A Reforma foi uma volta à doutrina dos apóstolos, um retorno ao Cristianismo puro e simples. As verdades enfatizadas na Reforma podem ser sintetizadas em cinco “solas”: Sola Scriptura, Sola Fide, Sola Gratia, Solu Christu e Soli Deo Gloria. Vamos destacar agora o Sola Scriptura.

Todas as igrejas cristãs crêem nas Escrituras e aproximam-se dela como Palavra de Deus. Porém, nem todas têm o mesmo conceito das Escrituras. A Bíblia não apenas contém a Palavra de Deus, a Bíblia é a Palavra de Deus. A Bíblia não é uma dentre as regras de fé e prática, mas nossa única regra de fé e prática. Destacaremos, aqui, três pontos importantes para a nossa reflexão. 


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Disque Paz - Ligue: 3271-1736

Um ministério de evangelização e aconselhamento que estamos implantando em nossa igreja.

Ore por este ministério rogando as bênçãos de Deus sobre ele e que muitas vidas sejam alcançadas.

Ligue para 3271 - 1736. Caso precise de uma palavra amiga.

domingo, 2 de outubro de 2011

O perigo de se chegar ao platô - parte 1

O platô é um lugar contraditório! É lugar de segurança, conforto, tranqüilidade, proteção e fortaleza, mas também, é um lugar de conformismo, acomodação, monótono, sem aventuras e vazio de experiências que produzem crescimento e maturidade. No platô, ao mesmo tempo em que ficamos bem e à vontade, por outro lado, não pensamos muito naqueles que não conseguiram chegar ali, já que nossa postura egocêntrica nos deixa centralizados em nossas necessidades. Olhamos para nossa história de luta que nos fez chegar até ali, mas perdemos a capacidade de sonhar e de olhar para o futuro com esperança e coragem. Dessa forma, o platô, seja na vida profissional, na vida amorosa, na vida espiritual ou na vida eclesiástica é ao mesmo tempo vantajoso e perigoso.

Diria que, pelas ciladas que ele esconde, é mais perigoso do que vantajoso e por isso mesmo gostaria de abordar os aspectos perigosos relacionados aos perigos do platô espiritual nestas rápidas linhas. Um amigo meu que certa vez esteve ministrando aqui na igreja este ano, disse que as pesquisas atuais sobre igrejas que estão na faixa etária entre os cinqüenta e sessenta anos entram em um platô eclesiástico de acomodação extremamente perigoso e que após tal período elas têm uma tendência a ficarem permanentemente estagnadas. Caso não passem por um processo urgente de revitalização espiritual em sua estrutura interna e em sua visão, elas decrescerão, perdendo sua influência no mundo que a circunda.

domingo, 25 de setembro de 2011

Alegria indizível, evidência da plenitude do Espírito

O apóstolo Pedro em sua primeira carta fala da alegria indizível e cheia de glória. Essa alegria é mais do que um sentimento que alimentamos, fruto de circunstâncias favoráveis. Essa alegria não vem de nós mesmos nem dos outros. É uma alegria vinda de cima, gerada por Deus, ação do Espírito Santo em nós. Martyn Lloyd-Jones em seu livro Joy Inspeakeable, afirma que essa alegria é o resultado da plenitude do Espírito Santo. Vamos, agora, considerar algumas características dessa alegria:

Em primeiro lugar, a alegria indizível tem uma origem divina. Não produzimos essa alegria indizível na terra. Ela não é resultado de uma personalidade amável, de um temperamento dócil nem mesmo de circunstâncias favoráveis. Nenhuma experiência vivida por nós, por mais intensa e arrebatadora poderia ser classificada como uma alegria indizível e cheia de glória. Essa alegria tem uma origem celestial. Vem do céu. Deus é a fonte dessa alegria. Só na presença dele existe plenitude de alegria. Só na sua destra há delícias perpetuamente.

sábado, 24 de setembro de 2011

“Onde está o Cordeiro...?”

Esta foi a ingênua pergunta feita por Isaque quando estava com o seu pai, Abraão, no monte Moriá (Gênesis 22:7). Isaque percebeu que estava tudo pronto para o momento de adoração, mas faltava o principal. A resposta que Abraão dá ao seu filho é no mínimo enigmática. Ele diz: "Deus mesmo há de prover o cordeiro para o holocausto, meu filho". E continuou andando com o seu filho em direção ao lugar estabelecido para prestar culto a Deus. Isaque mal sabia que o cordeiro para o holocausto seria ele próprio. Abraão estava resignado e decidido a devolver seu filho para Deus, pois tinha a fé no Deus que era poderoso para trazê-lo de volta de forma miraculosa e poderosa conforme Hebreus 11: 19.

Apesar de todos os ensinos teológicos e profundos sobre este incidente, gostaria de refletir sobre a natureza espiritual da pergunta de Isaque: “Onde está o cordeiro...?”. Ele sabia que sem o cordeiro o culto estava incompleto. Não havia como estabelecer uma relação de adoração sem a presença de um cordeiro que, depois de imolado, teria o seu sangue aspergido diante do Senhor como oferta de libação e de adoração. Já tinha sido ensinado pelo seu pai sobre a importância essencial que a figura do cordeiro exercia na prática da adoração de seu pai e de toda a sua família.

Treinamento da Liderança – Módulo 1

O ano da transição - Inscrição no endereço abaixo
Dias: 30/09, 01/10 e 02/10.
Orador: Pastor Henrique Calado
Local: Igreja Presbiteriana Memorial- Av. Minas Gerais, 1252 - B.N.S. Das Graças CEP: 35.060-360 - Governador Valadares / MG Telefax: (33) 3271-2990 -  memorial.ipb@gmail.com

O pastor Paulo Emílio, lembra aos Presbíteros e Diáconos, e respectivas esposas, que o Módulo I de Igreja em Células que será ministrado aqui na Memorial, tem como prioridade de investimento, a participação dos principais líderes desta Igreja. Líderes estes, que devem dar o exemplo para outros.
Desta forma, aquele Presbítero ou Diácono que tiver alguma dificuldade para participar do referido treinamento, deve procurar o pastor e informar sobre a sua situação, para que a sua participação seja devidamente viabilizada na medida do possível.
Os outros líderes da Igreja (Grupos de Crescimento, Sociedades Internas e Ministérios), precisam entender a importância deste treinamento para a vida ministerial da Igreja, e assim se empenharem ao máximo para participar.

sábado, 17 de setembro de 2011

“UM RECADO PARA GANHADORES DE ALMAS”

Este é o nome de um dos livros que estou relendo atualmente. O autor, Horatius Bonar, é um escocês, pastor presbiteriano, do século XIX, que teve um profícuo ministério de ganhar milhares de pessoas para Cristo no período em que desenvolveu o seu ministério pastoral em duas cidades escocesas: Kelso e Edimburgo. Faz uns 24 anos que tomei contato com este livro e até hoje me sinto impactado pelas palavras nele contidas. Quando cheguei no Seminário Presbiteriano do Norte para estudar, o meu professor de Evangelismo, pastor Clóvis, indicou como leitura obrigatória o livro para darmos a ele um relatório escrito e falado sobre o mesmo.

Desde aquela leitura fui instigado a dar atenção radical ao chamado essencial de Deus para a minha vida, ou seja, ganhar vidas para o Reino de Deus. A grande questão que esse livro joga em nossas mentes é a seguinte: será que esse é um “recado” apenas para os pastores formados em Seminários Teológicos ou este pode ser um “recado” também para cada cristão que freqüenta tranquilamente e dominicalmente sua igreja local? Ou então, seria esse “recado” um alerta apenas aqueles que possuem o dom espiritual de evangelista, enquanto a maioria, não detentora do referido dom, fica tranqüila e deitada no berço esplêndido da religiosidade?

sábado, 10 de setembro de 2011

ERGUEI OS VOSSOS OLHOS E VEDE...

O texto que dá base para nossa Semana Missionária deste ano está no contexto da conversa de Jesus com os seus discípulos, quando eles estão ao lado do poço de Jacó, em Sicar, uma aldeia de Samaria, esperando aquela mulher voltar com os seus amigos para que estes conhecessem o Messias. É interessante que ao exortar os seus discípulos para que eles erguessem os seus olhos, Jesus o faz distante do centro religioso de Jerusalém e longe dos líderes religiosos da época.

Este fato deve nos alertar para pelo menos duas estratégias didáticas do Senhor. A primeira delas é que o campo que branqueja pronto para a ceifa não está no circulo da religiosidade que invariavelmente era dominada por concepções interpretativas distorcidas e humanas da Lei de Deus. Naquele período, Jerusalém estava submersa em ritos e concepções legalistas que faziam dos seus praticantes escravos religiosos em permanente estado de putrefação ritualista e dogmática. Todo o ambiente daquela cidade era contrário à necessidade espiritual de se erguer os olhos para contemplar a demanda dos campos. Infelizmente, ainda hoje é assim quando muitos criam um ambiente legalista e religioso com a tentativa velada de sufocar o clamor dos campos. É por isso Jesus que profere as palavras de João 4:35 em Samaria.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

VISÃO, PAIXÃO E MISSÃO

Estamos iniciando o Mês de Missões em nossa igreja. Temos nos acostumado nestes últimos doze anos a realizarmos Conferências voltadas para a temática missionária e, certamente, já passaram pelo púlpito da Memorial muitos preletores capacitados e com a autoridade devida para ministrar nessa área. Entretanto, a grande questão que precisa ser respondida é a seguinte: “Até que ponto estes eventos têm produzido em nossas vidas a paixão necessária pela causa de Jesus?” Em outras palavras, “Em que sentido, uma Conferência Missionária pode nos transformar em uma igreja missionária?”.

Não temos a mínima dúvida em afirmar que essa transformação acontece quando a nossa visão e paixão são afetadas. Por outro lado, quando isso não acontece, realizar Conferências ou Congressos missionários torna-se na melhor das hipóteses em um gasto de energia e de dinheiro e na pior, uma maneira de descarregar a nossa pesada consciência anti-missionária. Dessa forma, o intento primordial de uma Conferência de Missões é produzir na vida da igreja uma atitude missionária em sua estrutura interna. Caso a Conferência consiga despertar a paixão pela causa de Jesus em um grupo de crentes que fazem parte da igreja promotora da referida Conferência, todo esforço terá sido válido e Deus será glorificado pelos frutos produzidos com tal evento.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Há quanto tempo isto lhe sucede?

Essa foi uma pergunta feita por Jesus a um pai desesperado que não conseguia encontrar cura para seu filho. Mas vamos deixar claro de uma vez: as perguntas feitas por Deus ou por Jesus - que é Deus encarnado - não foram feitas para esclarecer a mente divina. Elas foram feitas para ensinar e clarear a mente humana. Portanto, quando Jesus pergunta ao pai há quanto tempo ou desde quando ocorria o mal a criança, na verdade o interesse de Jesus era ensinar algo ao pai. Tudo bem?

O pai quando perguntado respondeu que tal processo tivera seu início desde muito cedo, ou seja, na infância.

Por que Jesus fez tal pergunta? Por que ele simplesmente não curou aquela criança independente de qualquer informação? Qual era a intenção de Jesus ao fazer uma pergunta aparentemente sem importância, sendo que o importante ali era curar o menino e não ficar sabendo de sua vida pregressa?

domingo, 28 de agosto de 2011

As estratégias evangelísticas de Paulo

Paulo foi o maior missionário da história da igreja. Investigar o conteúdo da sua mensagem e a relevância de seus métodos é um desafio para a igreja contemporânea. Na busca do crescimento da igreja, não precisamos recorrer às novas técnicas engendradas no laboratório do pragmatismo, mas devemos nos voltar ao exemplo daquele que foi o maior bandeirante do Cristianismo. Algumas estratégias de Paulo merecem destaque:

1. Paulo sempre buscou as sinagogas para alcançar os religiosos. Sempre que Paulo chegava em uma cidade, procurava ali uma sinagoga. Sabia que nesse ambiente religioso, judeus e pessoas tementes a Deus se reuniam para estudar a lei e orar. Seu propósito era argumentar com essa pessoas, a partir do Antigo Testamento, que o Jesus histórico é o Messias, o Salvador do mundo. Não podemos perder a oportunidade de pregar a Palavra nos templos, onde pessoas religiosas se reúnem, para expor a elas as Escrituras e por meio delas apresentar-lhes Jesus.

sábado, 27 de agosto de 2011

Avivamento: modismo ou necessidade? – parte 3

O modismo e a necessidade são realidades culturais, humanas e filosóficas que se excluem pela definição que os termos carregam. O modismo é algo passageiro, temporário e fugaz. Enquanto que a necessidade se constitui pela perenidade, sobrevivência e concretude. Os estudiosos da Moda como matéria disciplinar em vários cursos tecnológicos e semi-universitários espalhados pelo Brasil, afirmam que a moda é cíclica e recorrente. Ou seja, que ela se repete de tempos em tempos e que por isso não deve ser descartada, mas guardada para os momentos em que reaparecer nas passarelas da vida. Por outro lado, a necessidade é aquilo que dá razão à existência humana, e por isso, se constitui em essência da vida, levando-nos a lutar em busca da satisfação de cada uma.

O problema de tratar o Avivamento Espiritual como um modismo é trazer para ele os caracteres da moda e da humanidade, deixando de perceber seu aspecto necessário e duradouro. Alguém poderia questionar sobre o que nos leva a entender que o Avivamento Espiritual da igreja é um aspecto necessário ainda nos nossos dias. Tais pessoas justificam o seu questionamento pelo fato de avaliarem que nos dias de hoje Deus não precisaria mais realizar os atos portentosos e extraordinários feitos na igreja quando ela experimentou momentos de despertamento espiritual de grandes proporções. Acham que essa não é mais a prioridade do mover de Deus na contemporaneidade, por essa razão se afastam da temática, não pregam e nem ensinam sobre ela, preferindo aceitar que a igreja viva de maneira morna e tranqüila, deitada no “berço esplêndido” da inércia e frieza.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Programação da Semana Missionária

Programação

04/09– Domingo: EBD e Culto- Participação dos missionários Marilene e Thimoty (Missão Presbiteriana de Londres)

05/09– 2ª Feira: Reunião de Oração pró missões, às 19h30m com a participação dos missionários Marilene e Thimoty.

06/09– 3ª Feira – Vigília de Oração (19h30 até às 24h). Motivos: Pátria, Avivamento e Missões.
Obs.: Todos os grupos de Crescimento irão se reunir na igreja;

07/09– 4ª Feira: 15h: Oficina 1 – Tema: “Eu, um missionário” – Preletor: Pastor Joanito Ribeiro de Oliveira da Assembléia de Deus Missão Mundial – Conjunto SIR – GV

15h:Oficina 2 – Escola da Vida – Preletor: Rev. Edinaldo Felipe dos Santos– Comunidade Videira Ipatinga/MG.19h30m- Peça Teatral: “Tortura” Companhia de Teatro Jeová Nissi

Conferência Missionária Infantil: Missionário Alejandro

08/09 – 5ª Feira: 19h30m Culto Missionário. Participação do Grupo Dynamus

Conferência Missionária Infantil: Missionário Alejandro

09 a 11/09, às 19h30 - 12ª Conferência Missionária

Tema: Erguei os vossos olhos

Preletor: Pastor Jasiel Botelho

Conferência Missionária Infantil - 09 e 10: Palhaço Felizberto

10/09 – Sábado 15h - Oficina 1 – Praticando o evangelismo nas células – Preletor: Rev. Marcelo Montini, da 1ª Igreja Presbiteriana de Coronel Fabriciano/MG

Oficina 2- 15h: Evangelização Urbana

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Avivamento: modismo ou necessidade – parte 2

Quando falamos sobre Avivamento uma pergunta específica e direta precisa ser respondida: queremos realmente experimentá-lo? Em outras palavras, estamos dispostos a vivenciá-lo da forma que Deus quer? Ou queremos estabelecer para ele as nossas regras humanas e denominacionais? Muitos pastores e líderes não falam sobre o assunto pela simples razão de não se abrirem para Deus a partir da perspectiva Dele, mas querem, veladamente, estabelecer suas estratégias e métodos para o Avivamento.

Um dos princípios básicos sobre a obra do Avivamento relaciona-se à Soberania de Deus e não à nossa. O Dono do Avivamento é Deus e não o homem. Isso precisa ficar bem assentado em nossas mentes, caso queiramos pedir a Deus uma manifestação soberana Sua sobre a igreja. Muitos pastores que afirmam crer na doutrina da Soberania de Deus não a levam até as últimas conseqüências e para além de suas concepções denominacionais e históricas. Dizem-se calvinistas e defendem a Soberania de Deus de forma parcial e condicional, pois estão presos a uma concepção cultural e filosófica disfarçada de Teologia Sistemática. Tentam enquadrar a ação da Divindade em suas interpretações teológicas e percepções pessoais, que pela sua natureza, se distanciam da Teologia Bíblica e da Teologia Prática. Preferem a sistematização do que a liberdade prática e imanente de Deus.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O REFLEXO INVERSO

Até quando seremos o reflexo inverso daquilo que ouvimos em nosso púlpito? Essa pergunta veio em minha mente hoje na hora do almoço. Estava almoçando quando um de meus filhos falou que na segunda-feira a noite teve um show gospel na cidade e que muitas das pessoas de nossa comunidade estavam lá (inclusive ela). Estava conversando com um dos líderes do Clube Bíblico e ele me falou como muitos jovens deixaram de ir naquela reunião de segunda à noite para irem no referido show.

Fiquei sabendo também que na própria segunda aconteceu uma comemoração de aniversário de uma pessoa ligada à nossa igreja na casa de um de nossos presbíteros, na mesma hora de nosso culto de oração e que vários dos crentes de nossa igreja estavam lá. Tais fatos me fizeram pensar que estamos vivendo uma onda de REFLEXO INVERSO das mensagens que Deus tem ministrado nestes últimos dias em nossa igreja. Em vez de ficarmos mais apaixonados por Deus, estamos ficando mais insensíveis à Sua voz.

Em vez das mensagens criarem em nós uma paixão mais profunda pela oração coletiva da igreja, as mensagens estão produzindo em nosso ser um desejo de termos mais e mais eventos sociais e de entretenimento. Assim, estamos produzindo um reflexo inverso aquele esperado por Deus. Bem, essa é a minha crença, que pode estar errada, mas é assim que tenho percebido nestes últimos dias a vida daqueles que fazem parte de nossa igreja. Pergunto-me sobre o que está acontecendo e se ser cristão nos dias atuais é apenas isso. Até quando continuaremos assim?
 
 

sábado, 13 de agosto de 2011

O CARÁTER DE UM PAI

Muito nos preocupa a descaracterização e desvalorização que tem afetado a figura da paternidade na atual sociedade contemporânea. O mundo atual tem ficado cada vez mais feminino, fazendo com que os adolescentes, que em sua grande maioria não tem ainda a personalidade formada, queiram mais se parecer com mulheres do que com homens. Muitos homens continuam abandonando o lar e se tornando cada vez mais ausentes em suas responsabilidades espirituais e emocionais para com seus filhos e esposas, reproduzindo, dessa forma um tipo de família bem comum e corriqueira em nossa sociedade: aquela em que a mãe é modelo de presença e de segurança para os filhos. Não é de se estranhar então, que saiam dos presídios mais cartas para as mães no segundo domingo de Maio do que no segundo domingo de Agosto.

Entretanto, apesar de toda essa situação de desvantagem que se percebe em relação à figura paterna, um dos poemas mais significativos e impactantes apresentados na Bíblia refere-se ao caráter do pai. Estamos nos referindo à parábola do pai pródigo. Em vez de “Parábola do Filho Pródigo” esta parábola deveria se chamar “Parábola do Pai Amoroso”. Dessa forma, com a finalidade de apresentar para os pais no dia de hoje, uma proposta de paternidade que se aproxime daquilo que Deus espera deles, gostaria de destacar os aspectos presentes na parábola de Lucas 15: 11 a 32 que demonstram o caráter do Pai.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Simpósio de Plantação de Igrejas


Simpósio de Plantação de Igrejas que será realizado no dia 26/08/2011, a partir das 08h00, na Sexta Igreja Presbiteriana.

O preletor será o Rev. Arival Dias Cassimiro, pastor da Igreja Presbiteriana de Pinheiros – SP.

Agende essa data e marque presença, bem como de outros oficiais de sua igreja.

Treinamento intensivo de fim de semana


No próximo final de semana, dias 20 e 21/08, em parceria com a ABU/GV iremos realizar em nossa igreja mais uma edição do treinamento intensivo de fim de semana.
O mesmo tem a finalidade de treinar estudantes de nossas igrejas (universitários e secundaristas) sobre como darem testemunho do evangelho nas escolas em que estudam.
Será cobrada um taxa de inscrição (que pode ser paga no local do evento) para cobertura das despesas de almoço, que será servido no local.
Faça sua inscrição até a quinta feira, dia 19/08, na secretaria da igreja - fone 3271-2990.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

AVIVAMENTO: modismo ou necessidade – parte 1

Houve um tempo, a década de 90 do século passado, em que muito se falava dessa temática dentro da IPB. Até Congressos Nacionais organizados pela Comissão Nacional de Evangelização de nossa Igreja foram realizados com essa perspectiva temática. A idéia era trazer um senso de urgência a toda liderança da igreja e aos membros em termos gerais para que as comunidades presbiterianas espalhadas por este imenso Brasil fossem despertadas em torno da busca por um avivamento.

Tivemos a oportunidade de participar de muitos daqueles eventos em nível nacional e de organizar outros regionalmente. Foi um tempo gostoso de crescimento e de busca por algo especial da parte de Deus que, infelizmente, passou, mas deixou marcas profundas de transformação em muitos ministérios e em muitas igrejas. A vontade de ver uma manifestação poderosa vinda de Deus sobre a igreja de modo geral, e, em termos específicos, sobre a IPB queimava o nosso coração e no de muitos pastores, presbíteros, diáconos evangelistas e missionários que se preocupavam com a situação de ostracismo vista em várias de nossas comunidades locais. Mesmo que não tenhamos experimentado o poderoso avivamento esperado, temos a certeza que as igrejas e as pessoas que o buscaram foram marcadas de maneira indelével por aquele período de busca e de paixão.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

“O QUE QUERES QUE EU TE FAÇA?”

De vez em quando encontramos essa pergunta ou outra semelhante a ela nas páginas da Bíblia. A divindade, seja ela encarnada ou não, volta e meia faz esse tipo de questionamento aos seres humanos. Parece uma proposta fantástica que coloca à disposição dos indivíduos toda a capacidade sobrenatural de realização daquilo que eles mais desejam. Porém, ao pensarmos nessa oportunidade que muitos têm na Bíblia, nos deparamos com o fato de que aqueles que expressam os seus desejos devem alinhar suas expectativas á de Deus e não o inverso.

sábado, 23 de julho de 2011

Você acredita na igreja – parte 2

Você acredita na igreja – parte 2

Só teremos autoridade para dizer que acreditamos na igreja, se valorizarmos a sua essência e a sua missão. No fundo, no fundo, só acreditamos naquilo que nos dá sentido para viver e existir e como consequência, atribuímos valor significativo e apaixonado. O valor é por fim um crédito que a pessoa dá a algo ou a alguém. A partir daí entregamos a vida, dinheiro, a existência, o tempo, a força física, tudo que somos e temos ao objeto que valorizamos. Assim, podemos resumir que quem valoriza, se entrega integralmente e sem reservas e luta até o fim pelo objeto de seu valor.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

VOCÊ ACREDITA NA IGREJA? – parte 1

A pergunta acima parece óbvia, mas não é. Assemelha-se àquelas perguntas que Jesus fazia às pessoas que vinham a ele pedindo cura. Ao cego Bartimeu perguntou: “O que queres que eu te faça?”; ao paralítico que estava naquela condição havia 38 anos ele diz: “Queres ser curado?”. Aos discípulos, porém, Jesus faz uma das perguntas mais óbvias e intrigantes de todo seu ministério. Ele inquire: “Quem vocês dizem que eu sou?”. Entretanto, os discípulos só puderam responder a ela por causa de uma revelação divina que Pedro recebeu, mesmo sem ter consciência dela. As perguntas de Jesus, portanto, eram aparentemente óbvias, mas carregadas de significados espirituais profundos necessários ao aprendizado de sues discípulos.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

POR UMA TEOLOGIA CORRETA SOBRE O SUCESSO

Alguns dias atrás escrevi essa frase no Messenger: “Não serei, custe o que custar, vitima da possibilidade do sucesso. Essa prisão tem sufocado milhares de pessoas”. Mas, por que escrevi essa frase? Não é porque não desejo me dar bem na vida. Nem por que estou frustrado em não ter conquistado determinadas coisas ou alcançado um nível social melhor. Muito menos por conformismo, pessimismo ou falta de fibra. Não, não são por essas e outras razões.
O que me levou escrever isso é que somos a cada instante instados a mudar nossos valores e perspectivas frente à frenética busca de sucesso que hora reina no convívio social que estamos inseridos. Quando ligamos a televisão, num momento ou noutro somos confrontados com o desafio: sejam pessoas de sucesso. Quando vamos às livrarias, um dos temas mais vendidos e explorados é o sucesso. Quando olhamos para o ambiente religioso, a sensação que tenho é que somente aqueles que alcançaram patamares com alta visibilidade e aglomeração de pessoas é que conquistaram as raias do sucesso. Vejo que nas redes sociais, o facebook, o twitter, os sites e os blogs só são admirados e acessados em função dos protagonistas que nele estão inseridos serem pessoas de “sucesso” ou apenas são consideradas rede social de sucesso aquelas com grande numero de acesso a cada dia ou seguidores. E assim por diante. Mas eu me pergunto: o que é o sucesso? O que ele - o pretenso sucesso - traz de benefício real, prático e benéfico para aqueles que dizem ter o alcançado? E para a sociedade? O sucesso está baseado em quais valores? Os morais, os humanos, os de realização pessoal ou monetários? Até que ponto o sucesso se tornou uma pandemia que tem levado milhares de pessoas a se mutilarem emocionalmente, fisicamente, moralmente ou socialmente. Não me lembro de ler ou ver em alguma reportagem a ênfase sobre uma pessoa que possui uma boa família como sendo um individuo de sucesso. Nem sendo acessada nas redes sociais por ser apenas um ser de bom caráter. Muito menos por simplesmente viver com leveza, graça, bondade e justiça.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

HOMOFOBIA, UM ESCLARECIMENTO NECESSÁRIO

A palavra homofobia está na moda. No mundo inteiro discute-se a questão do homossexualismo. Em alguns países já se aprovou a lei do casamento gay. Aqui no Brasil, tramita no congresso um projeto de lei (PL 122/2006), que visa a criminalização daqueles que se posicionarem contra a prática homossexual. O assunto que estava adormecido, em virtude de firme posição evangélica contra o referido projeto de lei, mormente na efervescência da campanha política de 2010, ganhou novo fôlego com a nova proposta da senadora Marta Suplicy (PT-SP), que pleiteia a reclusão de cinco anos, em regime fechado, para quem se posicionar publicamente contra o homossexualismo. Diante desse fato, quero propor algumas reflexões:

Participe da Deliciosa Feijoada na Igreja Memorial

                                         Imagem Ilustrativa 


Dia: 10/7/11

Horário: 12h (após a Escola Dominical)

Valor: Individual - R$ 5,00

Kit feijoada: Marmitex 2 pessoas - R$ 10,00

Convites: Ministério de Famílias

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A esperança vence a desilusão

Por: Ricardo Barbosa de Souza

Mesmo que as notícias piorem cada dia, eu ainda continuarei a ter a esperança de um dia ver este país ser governado por gente decente

Às vezes, me vem uma vontade enorme de chutar o balde! Penso em desistir, parar de lutar por um país melhor, sonhar com políticos altruístas, abnegados, que ajam como verdadeiros sacerdotes da nação. Minha vontade é de anular meus votos nas próximas eleições, pois ninguém os merece. Parece que o melhor, o mais sensato, é viver alienado, como muitos; não dar a mínima para a política, ignorar o país e cuidar da minha vida.

Confesso que diante de situações como as que estamos vivendo, tudo isso me passa pela mente. Manter a esperança quando a gente se sente traído é como querer permanecer de pé com as pernas quebradas. Por mais que nos esforcemos, não dá – não há mais nada em que se apoiar. Então, sem a utopia que nos motiva, jogamos a toalha e nos entregamos ao cinismo, aquela descrença que toma conta da alma e nos rouba os sonhos mais nobres.

sábado, 2 de julho de 2011

ESPERANÇA PARA OS TRAUMAS EMOCIONAIS – parte 3

Falamos na semana passada sobre como o entendimento correto acerca do perdão é fundamental para receber e ministrar esperança para a cura de um determinado trauma emocional. Muitos, por não entenderem o real significado do perdão, passam anos e anos aprisionados a profundos sentimentos de amargura e dor, sem encontrarem libertação para traumas emocionais que afetam tremendamente o relacionamento delas com Deus e com os outros.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Como saber que a minha religião é verdadeira

Referência: Tiago 1.19-27

INTRODUÇÃO

1. A ênfase neste parágrafo é sobre o auto-engano (1:22,26). Se um crente é enganado porque o diabo o engana é uma coisa, mas se ele peca porque engana-se a si mesmo, é uma coisa muito mais séria.

2. Muitas pessoas estão pensando que estão salvas e ainda não estão (Mt 7:22-23).

3. Muitas pessoas pensam que são espirituais e não são (Ap 3:17).

4. A verdadeira religião está centrada na Palavra de Deus. Quais são as evidências de um crente verdadeiro?

I. O CRENTE VERDADEIRO TEM SUA VIDA CENTRADA NA PALAVRA DE DEUS – V. 18,21,22-25

1. Ele nasce da Palavra de Deus – v. 18

A Palavra de Deus é a divina semente. Quando ela é aplicada em nosso coração pelo Espírito Santo, acontece o milagre do novo nascimento. Nascemos, então, de cima, de Deus, do Espírito. Recebemos, então, uma nova natureza, um nova vida.

2. Ele acolhe a Palavra – v. 21

a) Preparação própria para receber a Palavra – “Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade…”. A Palavra de Deus é comparada a uma semente e o coração do homem a um solo. Jesus falou de quatro tipos de solo: o solo endurecido, o superficial, o congestionado e o frutífero. Antes de acolhermos a Palavra, precisamos remover a erva daninha da impureza e da maldade.

b) Requerida atitude para receber a Palavra – “Acolhei com mansidão a Palavra em vós implantada…”. A mansidão é o oposto da ira (1:19). Precisa adubar o terreno para que a semente frutifique. A Palavra deve ter raízes profundas em nossa vida em contraste com a superficialidade. Aceitamos de bom grado a transformação que Deus opera em nós através da Palavra.

c) O resultado da recepção da Palavra – “… a qual é poderosa para salvar a vossa alma”. Quando nascemos da Palavra, ouvimos a Palavra, recebemos a Palavra e praticamos a Palavra podemos ter garantia da salvação.

sábado, 25 de junho de 2011

ESPERANÇA PARA OS TRAUMAS EMOCIONAIS – parte 2

Talvez você não saiba, mas quem sabe, tenha alguns traumas emocionais que estão corroendo a vida abundante que poderia desfrutar em seus dias atuais. Geralmente, eles foram “colados” em nossa alma a partir experiências vividas em nossa infância. Foram “agarrados” em nossa alma e por essa razão não podem ser esquecidos de maneira nenhuma. Assim, os traumas emocionais estão presentes nas nossas vidas. Atingem a todos os seres humanos de uma forma mais intensa ou de maneira leve, porém todos nós os carregamos “colados” em nossas almas. Só seremos libertos deles quando deixarmos este mundo em direção às mansões eternas onde o Senhor nos aguarda.

sábado, 18 de junho de 2011

ESPERANÇA PARA OS TRAUMAS EMOCIONAIS – parte 1

Esta tem sido a temática da nossa “Quinta da Esperança” no mês de Junho. Temos recebido ministrações direcionadas para o conhecimento e a cura para os traumas emocionais que têm afetado profundamente muitos cristãos ao longo da história de suas vidas. Temos aprendido que o fato de sermos cristãos não nos isenta de enfrentar doenças que afetam a nossa alma e os nossos relacionamentos. Entretanto, por outro lado, temos asseverado que há esperança para as doenças da alma. Afirmamos com convicção, que Deus tem interesse em trazer esperança e cura para os problemas emocionais que afligem a nossa existência enquanto seres humanos. Faz parte do caráter de Deus trazer saúde para a nossa alma.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Programa Verdade e Vida

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