segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Avivamento: modismo ou necessidade – parte 2

Quando falamos sobre Avivamento uma pergunta específica e direta precisa ser respondida: queremos realmente experimentá-lo? Em outras palavras, estamos dispostos a vivenciá-lo da forma que Deus quer? Ou queremos estabelecer para ele as nossas regras humanas e denominacionais? Muitos pastores e líderes não falam sobre o assunto pela simples razão de não se abrirem para Deus a partir da perspectiva Dele, mas querem, veladamente, estabelecer suas estratégias e métodos para o Avivamento.

Um dos princípios básicos sobre a obra do Avivamento relaciona-se à Soberania de Deus e não à nossa. O Dono do Avivamento é Deus e não o homem. Isso precisa ficar bem assentado em nossas mentes, caso queiramos pedir a Deus uma manifestação soberana Sua sobre a igreja. Muitos pastores que afirmam crer na doutrina da Soberania de Deus não a levam até as últimas conseqüências e para além de suas concepções denominacionais e históricas. Dizem-se calvinistas e defendem a Soberania de Deus de forma parcial e condicional, pois estão presos a uma concepção cultural e filosófica disfarçada de Teologia Sistemática. Tentam enquadrar a ação da Divindade em suas interpretações teológicas e percepções pessoais, que pela sua natureza, se distanciam da Teologia Bíblica e da Teologia Prática. Preferem a sistematização do que a liberdade prática e imanente de Deus.