Será que nós, sinceramente, pensamos nas pessoas que não conhecem, e deviam conhecer pessoalmente a Jesus para a sua salvação pessoal? Devemos responder honestamente a essa pergunta, porque quanto mais honesta ela for, mais chances de cura para aqueles que a responderem negativamente. Porém, quanto mais dissimulados e hipócritas formos em nossa resposta, mais difícil de encontrar a cura estaremos. A dissimulação e o auto-engano diante de situações que exigem uma definição séria são instrumentos maléficos para o caminho da saúde espiritual. Haja vista, a relação de Jesus com a classe religiosa de seu tempo comprova esta verdade: os fariseus, os saduceus, os herodianos e os mestres da Lei se recusavam a olhar com atenção e misericórdia para os de fora (que eles consideravam pecadores), e por isso, tinham com Jesus sérios embates teológicos que o Senhor sempre resolvia com parábolas semelhantes àquelas dos capítulos 10(do Samaritano) e 15 (dos três perdidos) do Evangelho de Lucas.