sábado, 25 de agosto de 2012

26 de Agosto de 2012

COLOCANDO A VISÃO EM PRÁTICA – parte 7
 
Temos aprendido no texto de Atos 16: 1 a 40 que levar à cabo uma visão que Deus dá não é tarefa fácil. Sair da teoria para a prática é muito complicado. Muitos de nós temos dificuldade com o cristianismo justamente nessa parte: quando temos que praticar aquilo que nos é ensinado por Deus. Aliás, diga-se de passagem, este foi o grande problema dos discípulos enquanto conviveram com Jesus no período probatório de três anos e meio em que passaram juntos. Eles tinham limitações graves quando o assunto era a prática.
 
Raramente sabiam o que fazer quando precisavam praticar aquilo que o Senhor Jesus lhes ensinava. Não conseguiam entender a visão de Jesus e havia momentos em que o Senhor tinha que chamá-los atenção pela limitação mental que tinham (conf. Mat. 16: 5 a 12). Em outras oportunidades, Jesus tinha que lhes explicar em separado o que ele havia falado em público (Mac. 4: 10 a 20 e Luc. 8: 9 a 15). Em Atos 16: 1 a 40 percebemos algumas dificuldades para se colocar a visão em prática.
 
A primeira delas é que para colocar a visão em prática você precisa aprender a enfrentar o “chicote” dos opositores. A oposição a Paulo e Silas foi tão intensa que foram açoitados. Sofreram fisicamente as consequências de colocarem em prática a visão que tinham recebido quando estavam em Trôade (v.8 e 9). Infelizmente, muitas pessoas se opõem à visão de SER UMA IGREJA EM GRUPOS DE RELACIONAMENTO, e elas vão usar seus “chicotes” (língua) para “açoitar” (criticar e falar mal) pelas costas a visão.
 
Quem quer colocar a visão em prática tem que enfrentar tais dificuldades, pois o “chicote” é uma das últimas armas dos opositores, que, como aqueles do texto, já estão vendo que “perderam” seu lucro. A segunda é que para se colocar a visão em prática você precisa aprender a adorar a Deus, mesmo que esteja sofrendo com “as costas ensangüentadas”. O texto diz que Paulo e Silas resolveram adorar a Deus por volta da meia noite, mas com um detalhe: depois de terem sido “severamente açoitados”.