Estamos iniciando o Mês de Missões em nossa igreja. Temos nos acostumado nestes últimos doze anos a realizarmos Conferências voltadas para a temática missionária e, certamente, já passaram pelo púlpito da Memorial muitos preletores capacitados e com a autoridade devida para ministrar nessa área. Entretanto, a grande questão que precisa ser respondida é a seguinte: “Até que ponto estes eventos têm produzido em nossas vidas a paixão necessária pela causa de Jesus?” Em outras palavras, “Em que sentido, uma Conferência Missionária pode nos transformar em uma igreja missionária?”.
Não temos a mínima dúvida em afirmar que essa transformação acontece quando a nossa visão e paixão são afetadas. Por outro lado, quando isso não acontece, realizar Conferências ou Congressos missionários torna-se na melhor das hipóteses em um gasto de energia e de dinheiro e na pior, uma maneira de descarregar a nossa pesada consciência anti-missionária. Dessa forma, o intento primordial de uma Conferência de Missões é produzir na vida da igreja uma atitude missionária em sua estrutura interna. Caso a Conferência consiga despertar a paixão pela causa de Jesus em um grupo de crentes que fazem parte da igreja promotora da referida Conferência, todo esforço terá sido válido e Deus será glorificado pelos frutos produzidos com tal evento.