COMO DECIFRÁ-LA?
Como decifrar uma
pessoa que entrega parte de sua vida para outra? Como decifrar uma pessoa que
sempre acredita quando todos já perderam a esperança de mudança? Como decifrar alguém
tão presente em meio aos momentos em que todos te abandonam? Como decifrar um
ser humano que persevera em acreditar em você, mesmo quando você sabe que há
várias razões para deixarem de acreditar em você? Como decifrar uma mulher que
se humilha sempre que preciso para elevar você diante das outras pessoas?
Como decifrar uma mãe
que, de forma firme e determinada sempre educou e disciplinou sem dar ouvidos
às pressões psicologizantes que naquela época já insistiam em dominar as mentes
dos incautos. Os questionamentos acima e muitos outros que poderia registrar
nestas linhas, fazem me lembrar de minha santa mãezinha. Uma mulher que só comecei
a compreender após a minha conversão radical ao discipulado de Jesus.
Ainda bem que Jesus,
por insistência e perseverança daquela mulher exponencial, alcançou-me de
maneira irreversível naquele acampamento de carnaval no ano de 1982! Ai de mim
se minha mãe tivesse dado ouvidos aos ensinamentos secularizados, que já
enfatizavam a não repressão das crianças e que estas deveriam ser livres em
seus desejos mais essenciais e naturais. Ela não estava nem ai para aquele tipo
de conversa fiada, que fazia da criação de muitos dos meus amigos adolescentes
candidatos em potencial ao o uso das drogas e a fugitivos da polícia.