segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Jesus e os paradigmas – parte 3

Temos escrito nessas linhas nas últimas três semanas sobre a relação entre Jesus e os paradigmas de sua época, procurando também, fazer uma relação entre a maneira como lidamos com os nossos paradigmas nos dias atuais.

Não podemos negar a importância dos paradigmas para a manutenção de uma cultura e, no caso específico, da nossa sociedade. Sem eles estaríamos perdidos, sem um ”norte” e sem nenhuma orientação. Eles, os paradigmas, são úteis nos tempos em que o caos e os conflitos sociais se manifestam dentro de uma sociedade.

Em situações como essa, a convicção que os nossos paradigmas nos trazem, transforma-se em fundamento necessário para que não fiquemos como folhas jogadas ao vento. Portanto, negar a essencialidade dos paradigmas, em certo sentido, é negar o fundamento da existência humana. Talvez, seja por isso que é tão difícil abrirmos mão deles quando os mesmos não correspondem mais em eficácia e na solução dos problemas concretos apresentados pelas novas realidades da vida contemporânea.

Quando olhamos para o exemplo de Jesus na sua relação com os paradigmas, percebemos que ele nunca deixou de lado os seus paradigmas pessoais, pois, justamente por causa deles, foi crucificado e morto. Jesus tinha paradigmas sólidos e porque não dizer, os únicos que tinham validade eterna.