domingo, 15 de julho de 2012

15 de Julho de 2012

COLOCANDO A VISÃO EM AÇÃO – parte 1

Na linguagem popular existe um ditado que reforça a importância de receber conselho e direção em todos os momentos. Diz assim: “Quem não ouve conselho, ouve coitado!”. A Bíblia também, a mais ou menos 2700 anos, já expressava tal necessidade. Salomão afirma essa verdade em Provérbios 11:14 ao dizer que “onde não há sábia direção o povo cai, mas na multidão de conselheiros há sabedoria”.

A expressão “sábia direção” da tradução de J. F. de Almeida no versículo, indica igualmente “diretriz” e “orientação” em outras versões.  as, em minha opinião, tem a ver principalmente com “visão”. Não temos a mínima dúvida em afirmar em uma tradução mais livre e contemporânea do texto de Salomão que “sem visão o povo perece”.

Muitos que rejeitam conselhos e direcionamentos para sua vida e resolvem caminhar por suas próprias pernas, vão perecer no abismo do ostracismo e da perdição. Aplicando esse versículo ao seu contexto primário, que é o contexto da coletividade, Salomão está falando da importância da visão tão necessária para um povo caminhar com segurança e prosperidade.

Essa visão deve vir de sua liderança maior e no caso em questão, o sábio rei Salomão. Em outras palavras, sem a direção do Rei sábio que ele era, o povo iria cair. Para ele a coletividade precisava de uma direção sábia e alinhada com as prerrogativas divinas, para que não caísse no abismo da miséria, da angústia e do pecado.

Ao traduzirmos esse pequeno texto para os nossos dias, podemos aplicá-lo ao Novo Israel de Deus: a igreja de Cristo. Povo que tem o trabalho de dar continuidade a missão conferida e não realizada por Israel no Antigo Testamento. A igreja precisa de uma visão que a direcione no cumprimento de sua missão. Para cumprir a missão deixada por Deus, a igreja contemporânea necessita de uma visão muito clara e definida daquilo que Ele espera que ela seja.

Assim, sem uma visão alinhada com os parâmetros da expectativa divina para ela, a igreja não conseguirá caminhar e cairá nas teias do ostracismo e da não frutificação. Infelizmente, muitas igrejas caminham assim: sem visão. Isso acontece porque seus líderes também não a têm.