sábado, 4 de fevereiro de 2012

Domingo, 05 de Fevereiro 2012

QUE TIPO DE IGRJEA QUEREMOS: uma equipe ou uma torcida?

Eu imagino que caso o apóstolo Paulo existisse nos dias contemporâneos, ele iria ser um torcedor de futebol daqueles aguerridos e inflamados. Posso imaginar, indo aos estádios para evangelizar e debater na hora do intervalo sobre Bíblia ou futebol. É certo que não concordaria com tanta corrupção e violência que permeia este ambiente, e por isso mesmo deixasse até de frequentar os estádios, dando sim, muita prioridade aos perdidos nas várias partes do mundo e indo a lugares onde Cristo ainda não havia sido anunciado para proclamar as Boas Novas da Salvação aos perdidos.

Mas é certo que, com o seu laptop, acompanharia pela internet, as notícias de seu time do coração. Imagino ainda (imaginação de pregador é fértil mesmo), que uma das ilustrações que ele (o “Paulo torcedor”) criaria sobre a igreja seria de que ela, para produzir resultados maravilhosos para Deus, deveria se assemelhar mais a uma equipe do que com uma torcida de futebol. Ao olhar a ilustração bíblica preferida de Paulo sobre a igreja, aquela em que ele a percebe como um corpo bem ajustado e que cresce com o apoio de todas as ligaduras, é a que mais se aproxima da idéia de “equipe” que, o meu “Paulo torcedor” contemporâneo, teria na atualidade.

Uma equipe para vencer precisa de um sonho a ser alcançado, coesão, cumplicidade, amizade verdadeira, paixão pelo que faz, anulação das vaidades individuais, muito treinamento, uma boa administração, algum talento, e um bom técnico que tenha visão, comprometimento e um projeto. Todos esses elementos podem fazer de qualquer equipe de futebol campeã, e quando isso não acontecer, deixá-la sempre entre as primeiras colocadas em qualquer campeonato. Assim penso na igreja: um time apaixonado por Deus e pelo próximo e quer produzir resultados poderosos para o Seu Grande Treinador: Jesus de Nazaré.