QUE TIPO DE IGRJEA
QUEREMOS: uma equipe ou uma torcida?
Eu imagino que caso o
apóstolo Paulo existisse nos dias contemporâneos, ele iria ser um torcedor de
futebol daqueles aguerridos e inflamados. Posso imaginar, indo aos estádios
para evangelizar e debater na hora do intervalo sobre Bíblia ou futebol. É
certo que não concordaria com tanta corrupção e violência que permeia este
ambiente, e por isso mesmo deixasse até de frequentar os estádios, dando sim,
muita prioridade aos perdidos nas várias partes do mundo e indo a lugares onde
Cristo ainda não havia sido anunciado para proclamar as Boas Novas da Salvação
aos perdidos.
Mas é certo que, com
o seu laptop, acompanharia pela internet, as notícias de seu time do coração. Imagino
ainda (imaginação de pregador é fértil mesmo), que uma das ilustrações que ele
(o “Paulo torcedor”) criaria sobre a igreja seria de que ela, para produzir
resultados maravilhosos para Deus, deveria se assemelhar mais a uma equipe do
que com uma torcida de futebol. Ao olhar a ilustração bíblica preferida
de Paulo sobre a igreja, aquela em que ele a percebe como um corpo bem
ajustado e que cresce com o apoio de todas as ligaduras, é a que mais se aproxima
da idéia de “equipe” que, o meu “Paulo torcedor” contemporâneo, teria na
atualidade.
Uma equipe para
vencer precisa de um sonho a ser alcançado, coesão, cumplicidade, amizade
verdadeira, paixão pelo que faz, anulação das vaidades individuais, muito
treinamento, uma boa administração, algum talento, e um bom técnico que tenha
visão, comprometimento e um projeto. Todos esses elementos podem
fazer de qualquer equipe de futebol campeã, e quando isso não acontecer,
deixá-la sempre entre as primeiras colocadas em qualquer campeonato.
Assim penso na igreja: um time apaixonado por Deus e pelo próximo e quer
produzir resultados poderosos para o Seu Grande Treinador: Jesus de Nazaré.