O Natal de Jesus e o Nosso – parte 2
Todos nós, cristãos ou não, sabemos que o significado do Natal não tem nada a ver com presentes, Papai Noel, mesa farta ou obras de caridade, que por sinal, nessa época são abundantes. Entretanto, a sociedade da qual fazemos parte insiste em fomentar e difundir um tipo de Natal totalmente alienado à Bíblia e fora dos parâmetros do aniversariante.
Caso queiramos comemorar o Natal na perspectiva de Jesus, precisamos entender os princípios contextuais envolvidos no nascimento daquele que dividiu a história da humanidade. Sem compreendermos a amplitude teológica e os limites situacionais presentes no fenômeno do Natal de Cristo, seremos meros festeiros e fanfarrões, interessados apenas na aparência e distantes da essência.
Existem, portanto, duas verdades basilares que precisam ser entendidas para celebrarmos o nascimento de Jesus: a encarnação e a questão político-social.
A primeira diz respeito à primazia da mensagem trazida pela encarnação. Ela foi o estabelecimento de algumas verdades das quais nós não podemos esquecer jamais, se desejamos celebrar o Natal de Jesus.