sábado, 25 de fevereiro de 2012

Domingo, 26 de Fevereiro 2012

O DESAFIO DE AMAR – PARTE 2

Certamente, estamos diante do maior desafio para o cristão! Não é a oração ou a evangelização da igreja o maior de todos os desafios que ela tem. Mas, amar a partir do paradigma de Cristo torna-se o ponto nevrálgico para o cristão, seja ele um líder famoso mundialmente ou apenas o crente comum escondido em uma igreja local da região amazônica. Todos carregam em suas mentes o desafio de amar deixado por Cristo. E se você, que está lendo estas linhas considera-se cristão, o desafio também está em suas mãos. Um aspecto que precisa ser abordado nestas linhas é que não existe uma fórmula para vencer tal desafio.

Não existe um método específico a ser seguido. Amar verdadeiramente envolve muitas situações que não estão em um manual fabricado por homens. Pelo contrário, aquele que se dispõe a amar deve estar aberto a vivenciar experiências de todos os tipos: alegres, críticas, dolorosas, radiantes, de sofrimento, de vitória, de perda, de decepções, de conquistas, de realizações, de traições, de confiança e etc. Assim, ressaltamos que não devemos estabelecer um plano lógico e sistemático para amar as pessoas. Não existe, portanto, uma estratégia racional planejada. O amor conforme o padrão de Jesus é livre das amarras humanas e por isso aberto a novidades que trazem experiências inesperadas e contraditórias.

Outro aspecto sequencial ao abordado no parágrafo anterior envolvendo o desafio de amar é a religiosidade. A pessoa que faz parte de uma religião muitas vezes não sabe amar. Por mais contraditório que pareça, o amor que procede da Fonte Divina não se relaciona com a religiosidade cega e obtusa. A maioria dos religiosos é dominada por regras humanas contrárias ao amor. Isso acontece porque a religiosidade estabelece que as regras são mais importantes que as pessoas, mas para Deus, as pessoas valem infinitamente mais que as regras religiosas.