terça-feira, 25 de dezembro de 2012
sábado, 8 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
SEMEANDO NO REINO DE DEUS
Jesus em uma de suas
parábolas pronuncia aos seus discípulos uma frase simples e de bastante
profundidade. Ele diz: “O semeador
saiu a semear...”. Parece uma
dedução óbvia o fato de o semeador sair de sua casa para realizar o seu trabalho
comum e previsível para sua família e todos aqueles que o conheciam. Nada mais
trivial do que o semeador jogar sementes em seu campo de trabalho.
Entretanto, nós sabemos
que Jesus não estava falando de um ato puramente humano ou do ambiente de
trabalho de um agricultor. A ideia de Jesus era estabelecer uma clara relação entre
a ação humana e o Reino de Deus. O seu Reino estava sendo estabelecido no mundo
e um dos meios para isso acontecer seria a semeadura da semente, símbolo visível
Palavra de Deus, que, caindo nos corações humanos promoveria sua multiplicação
exponencial até cem por um.
Assim, a visão de
Jesus para o desenvolvimento de Seu Reino seria executada por semeadores que
sairiam de suas casas para semear a Palavra de Deus no mundo, produzindo um
crescimento numérico assombroso.
A campanha da
semeadura que terá início no mês de novembro próximo aqui na Memorial, faz parte
daquilo que Jesus estabeleceu como mecanismo de crescimento de Seu Reino. Vamos
semear a Palavra de Deus nas vidas de amigos, parentes e vizinhos que pertencem
ao nosso OIKOS (as pessoas que fazem parte de nosso relacionamento
íntimo).
Você que pertence a
Igreja Presbiteriana Memorial deve ter esse questionamento em mente: “Em quem posso semear a Palavra de Deus nesse mês de novembro?” Mais do que
trazer pessoas, o nosso alvo é possibilitar aos nossos amigos, parentes e vizinhos
a oportunidade deles tomarem uma decisão em favor de Cristo.
Existem várias formas
de você participar da Campanha da Semeadura. Na verdade, você precisa se dispor
a se envolver e contribuir de alguma forma. Assim sendo, coloco a seguir as possibilidades
de envolvimento neste projeto coletivo de semeadura.
domingo, 21 de outubro de 2012
AME BRASIL
Para
Igreja do Senhor Jesus no Brasil, a Copa do Mundo significa muito mais que um
campeonato de futebol: é uma oportunidade para fortalecer-se em unidade ao
expressar, por meio de ações, o amor de Cristo. Inspirado no movimento da
Alemanha, em 2006, e na África do Sul, em 2010, foi criado o Ame Brasil 2014.
O sonho
de trazer o movimento para o Brasil surgiu no coração do Pr. Elias Dantas,
coordenador do Global Kingdom Partnership, e está sendo preparado pelas igrejas
evangélicas brasileiras e organizações paraeclesiásticas.
O alvo é
sensibilizar o coração do povo brasileiro a fim de que, ao experimentar o amor
de Cristo por meio de ações práticas, expresse esse mesmo amor na recepção dos
milhares de visitantes que estarão no país em julho de 2014. Os principais
objetivos do Ame Brasil são:
§ Compaixão:
Demonstração de compaixão por meio do esporte, lazer, cultura,
orientação, recursos, saúde e inclusão social;
§ Evangelismo:
Divulgação da mensagem transformadora de bondade e amor do
evangelho de Jesus Cristo em cada ação;
§ Unidade: Fortalecimento
da unidade e da cooperação entre as igrejas evangélicas a partir do planejamento
e execução de cada iniciativa.
Como se envolver?
Sendo
voluntário na promoção do Ame Brasil, nos eventos de ação social, na recepção
dos estrangeiros e em todas as ações desenvolvidas pelo movimento. Sendo
patrocinador, contribuindo financeiramente ou ajudando a arrecadar fundos para
a realização de cada uma das atividades.
sábado, 20 de outubro de 2012
“Todos os seres humanos são dependentes uns dos outros ...
“Todos os
seres humanos são dependentes uns dos outros e, naturalmente, também o que cada
um de nós faz depende dos demais.”
Numa
época em que o individualismo virou um estilo de vida para muitos, a frase
acima soa de maneira destoante para muita gente. O estilo privatizado da vida
pós-moderna tem escondido as pessoas umas das outras, fazendo com que elas
vivam solitariamente em verdadeiras “cavernas” existenciais, distanciadas
muitas vezes, de realidades tão concretas que estão ao seu redor.
Essa
concepção de vida anula de forma decisiva uma das principais vocações do ser
humano: aquela que diz respeito à
necessidade que temos uns dos
outros para viver e existir. O velho ditado de que “ninguém é uma ilha” nunca
foi tão necessário como nos dias atuais. O ser humano necessita da convivência
com o seu próximo para que ele próprio se realize como pessoa. Ou seja, a nossa
individualidade só será plena na medida em que interagirmos de maneira solidária
uns com os outros.
Muitos
vivem presos a uma postura individualista pelo fato de terem medo de abrir a
sua “caverna de horrores”. Têm medo de não serem aceitos como na verdade são.
Escondem-se por trás de máscaras socialmente aceitas, vivendo um tipo de vida
que, na verdade, não é a vida que gostariam de viver. Vivendo dessa maneira,
elas perdem a oportunidade de desfrutar da beleza dos relacionamentos.
Desconhecem
a importância da dependência mútua que precisamos ter para sermos realmente
felizes. Por isso, precisamos nos dispor a conhecer e sermos conhecidos. Já que
todos têm uma “caverna de horrores”, nenhum de nós vai se assombrar quando
“entrar” na do outro, pois assim não corremos o risco de cair na terrível
postura hipócrita que muitos têm hoje, achando-se “melhores” do que outros
(talvez, seja por isso que muitos preferem se esconder na sua “caverna” e não
saírem mais de lá).
sábado, 6 de outubro de 2012
Missão e Santidade - Lv. 11: 44a e 45
Moisés foi chamado
por Deus para ser o líder que livraria os israelitas da escravidão no Egito
(Ex. 3. 7 10). Sua tarefa não seria nem um pouco fácil, entretanto a promessa
da presença do Senhor com ele certamente iria se cumprir (Ex. 3. 12). O tempo
de peregrinação no deserto rumo à terra prometida foi longo e turbulento.
Nesse tempo, Moisés
se deparou com a dureza de coração do Faraó (Ex. 7. 13); o mar como um impedimento
para fuga (14. 15-18); o duro serviço de atender a todas as pessoas (Ex. 18.
18); as constantes murmurações dos seus liderados (Ex. 16. 2); a idolatria do
povo construindo um bezerro de ouro (Ex. 32. 1,6); entre outras coisas.
Apesar dessas muitas dificuldades,
Moisés também pôde desfrutar de grandes feitos vindos de Deus, suprindo suas
necessidades de forma milagrosa em alguns momentos. O fato é que Moisés cumpriu
seu chamado de libertar o povo da escravidão e liderá-los na peregrinação rumo
à terra prometida.
O trabalho foi
difícil, mas Moisés conseguiu. Às vezes me pergunto: como isso foi possível?
Por que Moisés teve sucesso na sua jornada tão conturbada? Mesmo com os muitos
obstáculos, ele não desistiu da sua tarefa e não seguiu a multidão, quando ela
optava pelo pecado.
Eu entendo que Moisés
não foi chamado apenas para guiar uma multidão, ele foi chamado também para viver
uma vida de consagração e santidade diante de Deus. Moisés decidiu atender ao
chamado à vida de santidade e, por isso, não se corrompeu na sua dura jornada.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Por que uns são abençoados e outros não?
Por que uns são
abençoados e outros não?
Muitos cristãos fiéis
ao Senhor que dão seu dízimo e suas ofertas regularmente, que lutam para
permanecer puros diante das múltiplas tentações pecaminosas, que não aceitam e
nem dão suborno, que não praticam a mentira no trabalho e nem colam na hora da
prova, que fogem da pornografia seja na rua ou no secreto do computador, que lutam
contra um namoro lascivo, que procuram de alguma forma cumprir com suas obrigações
eclesiásticas, que não sonegam seus impostos e tributos governamentais, talvez
acordem todo dia e apresentem para Deus o clamor exposto na pergunta acima.
Traduzindo em termos
pessoais os crentes acima podem questionar a Deus da seguinte forma: “Por que não sou abençoado, se faço tudo
certinho diante de Deus e do mundo?”,
“O que há de errado comigo?”, “Será que não estou talvez, fazendo a oração
certa para Deus me abençoar?”.
Tais questionamentos refletem um pensamento que está muito em voga na
atualidade e em alguns púlpitos das igrejas evangélicas. A ideia é colocar no
indivíduo a causa pelas falhas em sua vida espiritual. Tal pensamento ensina que
caso o cristão não cumpra determinadas “regras” ou “leis” espirituais, não será
abençoado por Deus.
Assim, para que o
indivíduo seja abençoado, ele precisa praticar determinadas condições que estão
ao seu alcance, pois se assim o fizer estará na “posição correta” para receber
as bênçãos de Deus. Em outras palavras, o ser ou não ser abençoado depende mais
da força e das leis praticadas pelo ser humano do que de Deus. Consideramos o
pensamento apresentado acima como espúrio e uma sutil afronta à pessoa de Deus,
como também, um flagrante erro de interpretação bíblica que, de maneira muito
comum, se perpetua nos púlpitos e livros ditos evangélicos.
Precisamos estar
alertas para não comer o “peixe junto com as espinhas” que muitos pregadores estão
nos oferecendo. Saber retirar as perigosas “espinhas” muitas vezes não é fácil,
mas extremamente necessário para termos uma vida cristã sadia e equilibrada. Podemos
responder ao questionamento que intitula esse texto com a seguinte pergunta: “Qual é a maior benção que um cristão pode
ter?” “Qual a benção das bênçãos?”
sábado, 22 de setembro de 2012
23 de Setembro de 2012
A PARÁBOLA DA IGREJA
DE DUAS ASAS
Era uma vez uma
igreja criada com duas asas. Uma asa era para a celebração em grupos grandes e
a outra era para a comunidade dos grupos pequenos. Utilizando ambas as asas, a
igreja conseguia voar alto e se aproximar da presença de Deus e ainda sobrevoar
graciosamente toda a terra, preenchendo o propósito do criador.
Um dia, uma enciumada
e malvada serpente, que não tinha asa alguma, desafiou a igreja a voar apenas
com a asa do grupo grande. A serpente aplaudiu efusivamente quando a igreja
conseguiu levantar voo, (mesmo que de forma desajeitada), e a convenceu de que,
com muito exercício, ela conseguiria voar utilizando apenas uma asa.
Enganada desde aquele
dia, a igreja de duas asas começou a se satisfazer com apenas uma asa. Isso
aconteceu durante o reinado de Constantino, 300 anos depois de o Criador ter
usado a igreja de duas asas para frustrar os planos da serpente malvada que não
tinha asas.
A asa do grupo
pequeno se tornou cada vez mais fraca por falta de exercício até atrofiar e tornar-se
um apêndice sem vida e sem utilidade ao lado da asa exagerada do grupo grande.
A igreja de duas asas que havia planado nas maiores alturas se tornou agora uma
igreja de uma asa, um pouco melhor do que a serpente malvada, que não tinha asa
alguma.
O Criador da igreja
ficou muito triste. Ele sabia que o projeto das duas asas permitia a igreja a
voar aos céus, até a sua presença e obedecer aos seus comandos na terra. Agora,
com apenas uma asa, a igreja tinha de fazer um esforço extra para conseguir
levantar voo.
sábado, 15 de setembro de 2012
16 de Setembro de 2012
“Aviva
a tua obra, ó SENHOR...”
Moramos em uma cidade povoada por milhares de
evangélicos. A cada esquina, encontramos muita gente que professa ter fé em
Jesus e diz ser cristã. Temos na nossa cidade cerca de 1000 templos de igrejas
evangélicas. É muito crente por metro quadrado! A questão é: o que os
evangélicos estão fazendo pela nossa cidade? Ou, que tipo de evangélicos temos
por aqui?
Certa vez, escrevi uma redação para um
trabalho de escola mostrando as qualidades de Valadares e tinha como título:
“Cidade Maravilhosa”. É uma pena que nossa cidade não é tão maravilhosa assim!
E não é por causa do seu clima quente. E como está quente esses dias! Infelizmente,
a violência tem aumentado, a corrupção política também é uma realidade, o
consumo e tráfico de drogas tem crescido assustadoramente.
Entre os jovens vemos tanta promiscuidade,
festas que exaltam as obras que a Bíblia chama de obras da carne (pecado). Há
tanta gente com graves problemas emocionais, com pensamentos de morte e que tentam
tirar a própria vida. O cenário da nossa querida cidade não está tão bonito! O
que me intriga é que tem muito evangélico morando aqui, logo, as coisas
deveriam ser um pouco diferentes, pois o evangelho é o poder de Deus que
transforma vidas e até nações inteiras. O problema é que Valadares é uma cidade
espiritualmente doente como muitas outras.
Tenho certeza que se houvesse em nós um maior
comprometimento com Jesus, um zelo autêntico na busca pela santidade, um
esforço por praticar mais as verdades bíblicas, um investimento de tempo
considerável à oração, uma forte aversão ao pecado, um amor verdadeiro
demonstrado na prática às pessoas, Valadares não seria mais a mesma. É certo
que diriam de nós: “Estes que têm
transtornado o mundo chegaram também aqui” (At. 17. 6).
sábado, 25 de agosto de 2012
26 de Agosto de 2012
COLOCANDO A VISÃO EM
PRÁTICA – parte 7
Temos aprendido no
texto de Atos 16: 1 a 40 que levar à cabo uma visão que Deus dá não é
tarefa fácil. Sair da teoria para a prática é muito complicado. Muitos de nós
temos dificuldade com o cristianismo justamente nessa parte: quando temos que
praticar aquilo que nos é ensinado por Deus. Aliás, diga-se de passagem, este
foi o grande problema dos discípulos enquanto conviveram com Jesus no período
probatório de três anos e meio em que passaram juntos. Eles tinham limitações
graves quando o assunto era a prática.
Raramente sabiam o
que fazer quando precisavam praticar aquilo que o Senhor Jesus lhes ensinava.
Não conseguiam entender a visão de Jesus e havia momentos em que o Senhor tinha
que chamá-los atenção pela limitação mental que tinham (conf. Mat. 16: 5 a 12).
Em outras oportunidades, Jesus tinha que lhes explicar em separado o que ele
havia falado em público (Mac. 4: 10 a 20 e Luc. 8: 9 a 15). Em Atos 16: 1 a
40 percebemos algumas dificuldades para se colocar a visão em prática.
A primeira delas é
que para colocar a visão em prática você precisa aprender a enfrentar o “chicote”
dos opositores. A oposição a Paulo e Silas foi tão intensa que foram
açoitados. Sofreram fisicamente as consequências de colocarem em prática
a visão que tinham recebido quando estavam em Trôade (v.8 e 9).
Infelizmente, muitas pessoas se opõem à visão de SER UMA IGREJA EM GRUPOS
DE RELACIONAMENTO, e elas vão usar seus “chicotes” (língua) para
“açoitar” (criticar e falar mal) pelas costas a visão.
Quem quer colocar
a visão em prática tem que enfrentar tais dificuldades, pois o “chicote” é uma
das últimas armas dos opositores, que, como aqueles do texto, já estão vendo
que “perderam” seu lucro. A segunda é que para se colocar a visão em
prática você precisa aprender a adorar a Deus, mesmo que esteja sofrendo com
“as costas ensangüentadas”. O texto diz que Paulo
e Silas resolveram adorar a Deus por volta da meia noite, mas com um
detalhe: depois de terem sido “severamente açoitados”.
domingo, 19 de agosto de 2012
19 de Agosto de 2012
COLOCANDO A VISÃO EM
PRÁTICA – parte 6
Colocar a visão em
prática exige mudança de postura e de comportamento. E a palavra mudança é
talvez aquela que mais nos mete medo. Dificilmente assimilamos a questão de
efetuar mudanças em nossas vidas. Preferimos o comodismo e a tranquilidade de
uma vida segura e previsível. Mas não podemos negar que uma das “mãos” que move
o mundo é a mudança.
É por meio dela que o
desenvolvimento científico se processou até os nossos dias. Quando lemos a
História da humanidade percebemos que o progresso da ciência foi mais ou menos
assim: “alguém teve uma visão, e por meio dela, as mudanças foram assimiladas e
efetivadas”. A verdade é que apesar de ser dolorida e difícil, a mudança é
essencial para que a visão seja levada às últimas consequências.
O texto de Atos
16: 1 a 40 nos remete a princípios elementares para se colocar a visão em
prática. Temos pensado sobre ele nas últimas semanas em nosso boletim. Entretanto,
mais do que pensar precisamos agir de forma direcionada e concreta. Esse texto
nos deixa direcionamentos eficazes para todos aqueles que querem ter uma ampliação
de sua vida com Deus e de como uma igreja pode levar à cabo a visão que Deus
tem dado para ela.
Em nosso caso
específico, precisamos colocar em prática a visão de uma igreja em grupos
pequenos que, como as células do corpo humano, se multiplicam de maneira
saudável e bíblica. Vejamos então, os segredos de Deus presentes nele.
Para colocar a visão
em prática, devemos confiar que apenas Deus pode abrir as mentes e o coração
do ser humano para visão (v. 14 e 15). O texto diz que Deus abriu o
coração de Lídia para que ela entendesse a visão do Evangelho. A visão foi
assimilada por Lídia de tal forma que ela, em seguida, fez de sua casa
um ponto de evangelização para os missionários (v. 15).
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
12 de Agosto de 2012
COLOCANDO A VISÃO EM
PRÁTICA – parte 5
Como poderíamos
definir visão? Responder a essa pergunta é crucial para as pretensões de
qualquer igreja que deseja ser relevante em seu contexto. Os especialistas no
assunto afirmam que “visão é uma fotografia de um futuro preferível”. Não
podemos colocá-la em prática sem defini-la com clareza. A visão de Deus para a
igreja é aquilo que Deus espera dela; em outras palavras é o que Deus espera
que ela seja.
Como ela será,
segundo as expectativas de Deus? Ela não pode ser menos do que aquilo que o Senhor
quer que ela seja. Na medida em que a igreja não realiza aquilo que dela se
espera, fica muito parecia com qualquer outra instituição e menos com a
verdadeira igreja de Cristo. Assim, ter uma visão definida daquilo que ela deve
ser é de fundamental importância para o cumprimento de sua missão.
A visão vem antes da
missão. Missão é o que ela faz, e visão aquilo que ela é ou que pretende ser.
Esse pensamento é coerente pelo fato de que antes de fazermos devemos ser.
Antes de agirmos devemos pensar se aquele ato corresponde ao que somos e a
nossa essência. O texto de Atos 16: 1 a 40 sobre o qual temos baseado as nossas
breves meditações semanais evidencia outros aspectos importantes para se colocar
a visão em prática, além daqueles que já destacamos.
Para colocar a visão
em prática a liderança precisa receber ela de Deus (v.10). O texto diz
que Paulo teve a visão e aqueles que estavam com ele o seguiram, mesmo
sem tê-la recebido de primeira mão. Aquelas pessoas confiaram que Deus
dera uma visão muito clara ao seu líder. Uma definição básica de
qualquer líder é se ele tem alguém o seguindo.
domingo, 5 de agosto de 2012
05 de Agosto de 2012
COLOCANDO A VISÃO EM
PRÁTICA – parte 4
O pastor George
Heirincs quando esteve em nossa igreja ministrando o Módulo II de Igreja em
Células fez uma afirmação que marcou o meu coração: “Porque temos pressa,
nós precisamos ir devagar!”. Depois de meditar nas sábias verdades
contidas nessa frase cheguei à conclusão de que colocar a visão em prática é um
processo decisivo para a vida de qualquer igreja.
Em outras palavras,
como o sentimento de urgência em realizar algo grande para Deus é grande em
nosso coração, errar em alguma etapa da visão pode custar muito caro! Como
Igreja Presbiteriana Memorial estamos nessa fase e precisamos seguir alguns
passos bíblicos de forma corajosa e inteligente. Não devemos ter pressa, pois
mais do que inimiga da perfeição, a pressa produz resultados instantâneos e
inconsistentes.
A visão de sermos uma
igreja em grupos pequenos é grandiosa demais para
nos apressarmos e errarmos em atingir nosso alvo. Entretanto, não podemos ter
medo de avançar corajosamente em direção a ele, pois caso o medo das críticas e
das mudanças tomem conta de nossas ações, perderemos a grande oportunidade histórica
que Deus está nos dando como igreja local.
Temos aprendido que
pior do que ter visão é saber o que fazer e não colocar em prática. A prática é
a substância concreta de qualquer teoria e a relação entre as duas é a essência
de todo aprendizado. Na semana passada começamos a olhar para o texto de Atos
16: 1 a 40 com a intenção de descortinarmos os elementos práticos
necessários para se colocar a visão em ação.
Discernimento do
Espírito, abertura para o sobrenatural e gente disposta a nos acompanhar na
visão foram os três pontos destacados. Entretanto, esse texto é muito rico
e ainda pode nos dar outras orientações. Para colocar a visão em prática precisamos
nos preparar para viver a visão (v.10b).
sábado, 28 de julho de 2012
29 de Julho de 2012
COLOCANDO
A VISÃO EM AÇÃO – parte 3
Quando se recebe a visão de Deus para a vida da igreja ou ministério pessoal, colocá-la em prática é a tarefa mais complicada que existe. Alguns princípios precisam ser levados em prática para que isso aconteça. Sem eles, a visão corre sério risco de ser perdida e esquecida.
Tais aspectos não são imutáveis e engessados, pelo contrário, por serem princípios, precisam ser flexíveis e adaptáveis às mais variadas situações, porém assumem uma caracterização de fundamentos necessários para aqueles que pretendem se empenhar nas mudanças que a visão propõe.
Olhando para o texto
de Atos 16: 1 a 40 encontramos dicas importantes deixadas pelo
historiador e médico Lucas sobre como colocar em prática uma visão de Deus para
a igreja ou ministério. O texto relata o início da segunda viagem missionária
de Paulo e de seus amigos.
Eles são impedidos de pregar o evangelho em alguns lugares e, quando estavam meio que perdidos, sem saber a direção certa, Paulo recebe uma visão e vai para a Macedônia pregar o evangelho.
Eles são impedidos de pregar o evangelho em alguns lugares e, quando estavam meio que perdidos, sem saber a direção certa, Paulo recebe uma visão e vai para a Macedônia pregar o evangelho.
Fruto de uma nova
visão, aqueles irmãos se moveram de maneira poderosa e convicta, levando-os a
plantar a primeira igreja da Europa Antiga, em Filipos. Portanto, quais são os
princípios presentes no texto que podem nos ajudar a colocar a visão em
prática?
Em primeiro lugar, para se colocar a visão em prática, precisamos de discernimento do Espírito. O texto diz que eles foram impedidos pelo Espírito Santo de pregar o evangelho na Bitínia e na Mísia (v. 6 e 7). Eles até insistiram, mas a vontade do Espírito prevaleceu.
Em primeiro lugar, para se colocar a visão em prática, precisamos de discernimento do Espírito. O texto diz que eles foram impedidos pelo Espírito Santo de pregar o evangelho na Bitínia e na Mísia (v. 6 e 7). Eles até insistiram, mas a vontade do Espírito prevaleceu.
Infelizmente acontece da mesma forma com muitas igrejas: ficam insistindo com suas próprias forças e não perguntam ao Espírito qual é a vontade de Deus para elas. Sem discernimento espiritual o resultado é secura e ausência de frutos.
sábado, 21 de julho de 2012
22 de Julho de 2012
COLOCANDO A VISÃO EM
AÇÃO – parte 2
“Se sua visão é
para um ano, plante trigo. Se sua visão é para uma década, plante árvores. Se
sua visão é para toda vida, plante pessoas” – Provérbio chinês.
Falamos na semana
passada sobre a importância de se ter uma visão clara e definida para a igreja
local. Vimos também as características de uma visão que esteja em consonância
com a vontade de Deus e de longo alcance. Sem visão o povo perece e sem sábia
direção a caminhada fica impraticável. O provérbio chinês acima fala que se
temos uma visão para a vida toda precisamos plantar pessoas. É verdade:
investir na vida de pessoas faz toda a diferença.
Quando pensamos naquilo
que Jesus fez nos Evangelhos entendemos que até hoje colhemos frutos benéficos do
investimento que ele fez nas vidas de doze pessoas. Deveríamos seguir o exemplo
de Jesus e começar a “plantar pessoas”, já que a visão de uma igreja deve ser
algo para muito tempo, apesar de muitos desejarem algo instantâneo e que
produza resultados imediatos na vida da igreja.
O que significa
“plantar pessoas” na perspectiva de Jesus, que, certamente, é totalmente
diferente da ideia chinesa? “Plantar pessoas” para Jesus tem relação direta com
o caráter do discipulado. A visão de Jesus ao olhar para os seres humanos é de
vê-los com um caráter semelhante ao seu. Com uma vida que tenha identificação
com a sua. Ele ainda os vê como potenciais transformadores.
Foi assim com Pedro,
o experiente pescador do Lago de Genezaré. Ele disse para Pedro: “Doravante
serás pescador de homens” (conf. Lucas 5:10). Que visão gloriosa Jesus
teve naquele momento! Certamente, Jesus viu algo que ninguém viu: Pedro de pé
pregando três anos e meio depois para uma grande multidão e três mil pessoas
arrependidas e rendidas ao senhorio de Cristo (conf. At. 2: 14 a 41).
domingo, 15 de julho de 2012
15 de Julho de 2012
COLOCANDO A VISÃO EM
AÇÃO – parte 1
Na linguagem popular
existe um ditado que reforça a importância de receber conselho e direção em
todos os momentos. Diz assim: “Quem não ouve conselho, ouve coitado!”. A Bíblia
também, a mais ou menos 2700 anos, já expressava tal necessidade. Salomão
afirma essa verdade em Provérbios 11:14 ao dizer que “onde não há sábia
direção o povo cai, mas na multidão de conselheiros há sabedoria”.
A
expressão “sábia direção” da tradução de J. F. de Almeida no versículo, indica igualmente
“diretriz” e “orientação” em outras versões. as, em minha
opinião, tem a ver principalmente com “visão”. Não temos a mínima dúvida em
afirmar em uma tradução mais livre e contemporânea do texto de Salomão que “sem
visão o povo perece”.
Muitos que rejeitam conselhos e direcionamentos para sua
vida e resolvem caminhar por suas próprias pernas, vão perecer no abismo do
ostracismo e da perdição. Aplicando esse versículo ao seu contexto primário,
que é o contexto da coletividade, Salomão está falando da importância da visão
tão necessária para um povo caminhar com segurança e prosperidade.
Essa visão deve vir
de sua liderança maior e no caso em questão, o sábio rei Salomão. Em outras
palavras, sem a direção do Rei sábio que ele era, o povo iria cair. Para ele a
coletividade precisava de uma direção sábia e alinhada com as prerrogativas
divinas, para que não caísse no abismo da miséria, da angústia e do pecado.
Ao
traduzirmos esse pequeno texto para os nossos dias, podemos aplicá-lo ao Novo
Israel de Deus: a igreja de Cristo. Povo que tem o trabalho de dar continuidade
a missão conferida e não realizada por Israel no Antigo Testamento. A igreja precisa de
uma visão que a direcione no cumprimento de sua missão. Para cumprir a missão
deixada por Deus, a igreja contemporânea necessita de uma visão muito clara e
definida daquilo que Ele espera que ela seja.
Assim, sem uma visão alinhada com
os parâmetros da expectativa divina para ela, a igreja não conseguirá caminhar
e cairá nas teias do ostracismo e da não frutificação. Infelizmente, muitas
igrejas caminham assim: sem visão. Isso acontece porque seus líderes também não
a têm.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
08 de Julho de 2012
Aspectos que trazem
tristeza ao coração de um pastor
Uma das coisas claras
no chamado pastoral é que esta é a única “profissão” (se assim pudermos falar
desse chamado) a qual o ser humano não pode escolher, mas é ela que o escolhe.
O chamado pastoral muitas vezes é contrário a toda uma vida de conforto e
segurança próprios desse mundo e que por isso, traz muitos conflitos e
contradições. Sabemos que nenhum Seminário Teológico por melhor que seja tem as
devidas condições para formar um pastor. Um pastor ou pastora é formado(a) na
lida diária de sua prática e dos relacionamentos que estabelece com as pessoas.
Em outras palavras, o ambiente formativo de um (a) pastor(a) é a vida da comunidade.
É na igreja que o chamado
pastoral mais se manifesta e é reconhecido e referendado. O coração daquele (a)
que é chamado (a) para este trabalho é formado na igreja e por meio das
demandas que por ela são apresentadas. Ao atender a elas é que se faz o chamado
pastoral. Porém, a própria igreja que forja e determina o chamado pastoral traz
muita tristeza e angústia ao coração do(a) pastor(a). Parece contraditório, mas
aqueles mesmos que referendam e que são objetos do amor de um(a) pastor(a), são
os mesmos que ferem e agridem o coração de um pastor. Infelizmente muitos que fazem
parte da igreja não percebem que o coração de um pastor sofre e chora em determinados
momentos.
Falo assim não com a
intenção de legislar em causa própria, mas com a convicção de que estou representando
milhares de homens e mulheres que, à semelhança do que aconteceu com Moisés, um
dia receberam um chamado claro e específico de Deus para ocuparem a frente de
seu povo.
O coração de um(a)
pastor(a) fica triste quando: ele(a) percebe que as pessoas não querem mudar de
vida e preferem permanecer em seus pecados; quando as coisas e as
estruturas são mais valorizadas do que as pessoas; quando Deus e o seu Reino
não são levados à sério pelas pessoas da própria igreja; quando a
vontade de Deus é substituída pela vontade dos homens; quando a
burocracia e luta pelo poder ficam acima da vida e da esperança; quando
as pessoas que fazem parte da igreja formal preferem viver uma vida
vazia e mecânica em lugar da vida fundada nos valores do Reino; quando
ele(a) percebe uma flagrante inversão de prioridades nas vidas dos crentes, Bem,
a lista na verdade é muito extensa, mas em virtude do pouco espaço, paramos por
aqui.
sábado, 30 de junho de 2012
01 de Julho de 2012
VOCÊ FAZ PARTE DE QUE
IGREJA?
Façamos de conta que
Marta e Maria (as irmãs do Lázaro ressurreto), após a ascensão de Cristo
plantaram cada uma delas a sua igreja local. E por meio de suas ministrações e
ensinos elas demonstrassem o tipo de igreja que elas queriam ser. Que tipo de
igreja você estaria disposto a seguir como discípulo de Cristo? Abaixo
apresentamos a partir do que lemos na Bíblia do relacionamento delas com Jesus,
quais seriam as características de suas igrejas. Tais características foram nos
dadas também, por meio da leitura do livro “A Segunda Reforma”, de William A.
Beckham, 2007, na pág. 159.
O modelo ministerial
de Marta:
Realizações para Cristo
· Realize um serviço
para Cristo; Espere que outros ajudem você a fazer algo para Cristo; Faça
alguma coisa acontecer para Cristo; Prepare-se para a presença ou vinda de
Cristo; Organize tudo de maneira agradável para Cristo; Coordene a agenda de
Cristo; Esteja tão ocupado para o Senhor a ponto de distrair-se; Veja Cristo
apenas de passagem, enquanto você faz o seu trabalho; Reclame para Cristo
acerca do serviço dos outros; cumpra suas tarefas mesmo que os relacionamentos
sofram; Acima de tudo focalize no que é secundário.
O modelo ministerial
de Maria:
A pessoa de Cristo
· Entre na presença
de Cristo; Assente-se aos pés de Cristo; Olhe para a face de Cristo; Ouça a voz
de Cristo; Receba o poder de Cristo; Espere Cristo curar todas as suas
machucaduras; Conheça a aceitação incondicional de Cristo; Usufrua a liberdade
de Cristo; Lave os pés de Cristo (João 13: 1-8); Realize a vontade de Cristo;
Acima de tudo, focalize no que é melhor.
sábado, 23 de junho de 2012
24 de Junho de 2012
DE QUE LADO VOCÊ
ESTÁ?
De que lado você está
na batalha cristã? Quais são, verdadeiramente, seus inimigos? Fazemos parte do
povo que Deus escolheu fazer morada (1Co. 6: 19); em Cristo Jesus nos tornamos
família de Deus (Ef. 2: 19) e todos os regenerados pelo Espírito fazem parte do
exército de Deus e são soldados de Jesus (2Tm. 2: 3). A verdade é que deveríamos
saber que a vida cristã é uma grande batalha e temos que estar preparados para
enfrentar nossos inimigos (Ef. 6: 11, 12). O problema é que, em muitos casos,
na igreja está faltando visão de reino.
Quando Davi se dispôs
a enfrentar Golias que afrontava Israel no tempo em que Saul era rei,
percebemos que ele tinha essa visão. Davi não enxergava Golias como gigante e
sabia que o exército de Deus (e não de Israel) é que estava sendo afrontado: “...
este incircunciso filisteu será como um dele, porquanto afrontou os
exércitos do Deus vivo” (1Sm. 17: 36). Vemos que Davi tinha visão
espiritual quando chamou o gigante de incircunciso filisteu e entendeu que a
afronta foi direcionada ao exército de Deus. Davi tinha visão de reino, sabia a
quem servia e quem realmente era seu inimigo.
Infelizmente, muitos
crentes tem perdido essa visão espiritual dentro da igreja e travam lutas entre
si por motivos banais e repreensíveis. Parecem que esqueceram que seu inimigo não
é o irmão que senta próximo a eles nos bancos da igreja. São pessoas que agem
como os “filhos da desobediência” sempre prontos a tentar derrubar o pastor, o
líder do grupo pequeno, o presidente de sociedade, o professor de EBD ou algo
assim, agindo como se fossem os seus inimigos. Pessoas que só usam a língua
para destruir o irmão; agem com malícia para não ver o sucesso no trabalho do
próximo. Está faltando visão espiritual, visão de reino dentro de nossas
igrejas!
Pelo fato de não
haver uma saudável visão de reino na igreja, vemos que a “unidade do espírito
no vínculo da paz” não está sendo preservada (Ef. 4: 2, 3). O “suportar uns aos
outros” precisa ser praticado. O problema é que em vez de dar suporte aos que
precisam, muitos dão o “empurrãozinho ladeira a baixo” como se estivessem
lidando com seus inimigos. Meus amados, inimigo seu é satanás. Não faça o
trabalho dele de destruir a união na igreja. Inimigo seu é sua natureza
pecaminosa. Não gaste suas forças lutando contra seu irmão, enquanto você tem
perdido para si mesmo.
sábado, 16 de junho de 2012
17 de Junho de 2012
SERÁ QUE ANANIAS E
SAFIRA AINDA ESTÃO VIVOS?
Ananias e Safira
foram dois membros bem conhecidos da igreja de Jerusalém que acharam, na ingenuidade
que lhes era peculiar, poder passar a perna em Deus e nos apóstolos. Não
levaram à sério o fato de que faziam parte de uma igreja que passava por um
poderoso avivamento do Espírito Santo. Certamente, não tinham a noção de que
quando se vive debaixo de um despertamento poderoso do Espírito, ações
pecaminosas secretas não podem passar despercebidas e as mesmas são tratadas de
forma dura e radical pelo Todo Poderoso.
Depois de observarmos
atentamente as atuais finanças da IPB Memorial chegamos à triste conclusão que
o espírito de Ananias e Safira com relação a Deus e a igreja ainda está vivo e
atuante em nosso meio. Certamente, em muitas igrejas locais contemporâneas, mas
de maneira específica, aquela que nos interessa nesse momento, em nossa comunidade
local.
A mentalidade de Ananias
e Safira domina de forma grave muitos evangélicos que frequentam a nossa igreja
e talvez essa seja a razão das resoluções tomadas pelo Conselho desta igreja
com relação à questão financeira da igreja.
Esse espírito acha
que é errado dizimar, pois isso não é coisa do Novo Testamento, mas também eles
não entregam tudo o que têm como faziam os discípulos da igreja de Jerusalém.
São parciais e administram o próprio dinheiro que Deus lhes dá e tentam enganar
a comunidade cristã com ofertas e doações especiais.
Talvez ainda não
saibam, mas possuem o mesmo espírito de Ananias e Safira e, ficam no meio da
igreja local contaminando espiritualmente a vida da comunidade. Não podemos nos
esquecer que a história de Ananias e Safira está no Novo Testamento e,
portanto, seus princípios ainda estão válidos para a igreja de todas as eras
até a volta do Senhor. Ou será que aqueles que praticam os princípios de
Ananias e Safira não creem também que um dia Jesus voltará?
sábado, 9 de junho de 2012
10 de Junho de 2012
Lembre-se
Às vezes passamos por
situações na vida que nossa mente fica carregada de preocupações e nosso coração
se enche de ansiedade. Não conseguimos olhar para frente confiando que dias
melhores virão. Em alguns momentos parece que perdemos a esperança e damos
lugar para a tristeza. Quando passarmos pelo “dia mau” devemos lembrar de não esquecer
o que não pode ser esquecido.
Lembre-se de quem se esvaziou
de sua glória para ser reconhecido como figura humana nesta terra (Fp. 2. 7).
Lembre-se de quem deveria ter morado em palácios, porém nasceu em um estábulo e
foi colocado em uma simples manjedoura (Lc. 2. 7). Lembre-se de quem poderia
ter montado em lindos cavalos de guerra, mas escolheu um modesto jumentinho
para entrar em uma cidade (Mt. 21. 2).
Lembre-se de quem foi
negado e traído por pessoas que desfrutaram do seu amor e atenção (Mt. 26. 24,
25, 75). Lembre-se de quem foi condenado à morte sem ter cometido crime algum
(Lc. 23. 4). Lembre-se de quem merecia uma linda coroa de ouro e diamantes, mas
foi “presenteado” com uma horrenda coroa de espinhos (Mt. 27. 29).
Lembre-se de quem
sofreu com a dor de ser crucificado após açoites e humilhações (Mt. 26. 67, 68;
27. 26-44). Lembre-se de Jesus, que tudo isso fez para que você fosse salvo da
condenação eterna e desfrutasse da vida abundante que ele tem para dar.
Quer estejamos em
tempo de festa ou tristeza, celebrando a vida ou chorando a morte, vivendo na
abundância ou escassez, devemos nos lembrar de Jesus. Seu amor não é diminuído,
sua paz não se retira, a promessa do céu não perde sua credibilidade, mesmo
quando passamos pelo “dia mau”. A tristeza é inevitável em tempos de crise,
entretanto, lembre-se de não esquecer o que não pode ser esquecido: Jesus.
Carlos
Filipe Velame
sábado, 2 de junho de 2012
03 de Junho de 2012
Jejum e Oração –
componentes poderosos
Infelizmente muitos
de nós não temos a dimensão correta de como os dois elementos acima são importantes
para a vida da igreja. O jejum somado à oração são componentes poderosos para a
realização da missão da igreja no mundo. Entrar em uma “guerra” pelas vidas
perdidas sem o jejum e a oração se assemelha a ir pescar sem os instrumentos necessários.
A igreja que deseja batalhar em favor da libertação de pessoas que é desleixada
com relação ao jejum e a oração não terá quase nenhum sucesso nesse intento.
Pois até que essas pessoas poderão frequentar
a igreja, mas elas continuarão presas de alguma forma a uma casta demoníaca
astuta e escondida. Ou seja, se tornarão religiosos não libertos e podendo até
chegar à liderança da igreja, caso façam a politicagem de boa vizinhança tão fácil
de ser feita nos ambientes eclesiásticos em geral. O jejum e a oração caminham
juntos, portanto, quando nos propomos a ser uma igreja verdadeiramente
missionária por meio de seus grupos pequenos.
Caso queiramos convidar
pessoas não evangélicas para participar da vida em célula, precisamos orar e
jejuar por elas por vários motivos: para que atenda o convite, para que seu
caminho seja desembaraçado, para que ela goste da reunião, para que o Espírito
opere em seu coração quando ela se fizer presente e ver a vida em comunidade e
para que ela permaneça no grupo frutificando e trazendo outras pessoas.
Às vezes, nem nos
damos conta que a oração e o jejum podem ajudar de maneira decisiva, nas regiões
celestes, a ganhar uma pessoa nova nos grupos de crescimento, dessa forma, não
investimos pesado nessa prática. É interessante que a nossa IPB em seu Manual
de Culto, no Art. 24, deixa claro a necessidade da conclamação do jejum e da
oração em termos individuais e coletivos em tempos de calamidade pública e catástrofes.
sábado, 26 de maio de 2012
27 de Maio de 2012
POR QUE PRECISAMOS DE
ORAÇÃO E JEJUM?
Muitas são as razões
que nos tem levado e perceber a prática da oração e do jejum como necessária
tanto à nossa vida pessoal como comunitária. Um cristão ou igreja que não ora e
não jejua ainda não entendeu que existe uma realidade espiritual que se move
nas regiões celestiais e que sem essa prática, a vida cristã fica seca e sem
razão de existência. O jejum e oração quando praticados de forma conjunta
trazem para o cristão e a comunidade evangélica em geral uma
intimidade maior com o Pai e um discernimento espiritual da Sua vontade.
É uma forma mais
profunda de conhecer o Todo Poderoso que os cristãos sérios e comprometidos com
Ele não podem abrir mão. Existem algumas realidades no mundo espiritual que só
são movidas quando o crente individualmente e a igreja em geral se dobram
diante de Deus, agregando a essa prática o ato de deixar de lado a prática da
alimentação comum. Ao fazermos isso estamos dizendo que o nosso sustento real
vem da Palavra de Deus e que
ela é nosso alimento prioritário.
Jesus respondeu dessa
forma ao Diabo quando este o tentou no deserto:”Nem só de pão viverá o homem,
mas de toda a Palavra que procede da boca de Deus” (Mat. 4:4). Quem jejua tira
um tempo do seu corre-corre semanal para buscar ouvir a voz de Deus na Sua
Palavra e dela se alimentar espiritualmente. Da mesma maneira que nosso corpo
físico necessita do alimento material, a nossa alma anseia pelo alimento eterno
que vem do Céu. Sem ele nossa alma padece de inanição espiritual.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
20 de Maio de 2012
CONVOCAÇÃO PARA O
JEJUM E A ORAÇÃO
Fui informado que em
outros tempos havia aqui na IPB Memorial a prática coletiva do Jejum e da
Oração uma vez por mês (sempre no primeiro domingo do mês). Muito me alegrou
essa notícia em razão desta ser uma prática em meu ministério durante algum
tempo também. Fiquei sabendo que grande parte da igreja se mobilizava e a participação
se não era integral, a grande maioria vinha para desfrutar de um tempo de busca
de Deus e de intercessão pela situação espiritual da igreja e dos desafios que precisavam
ser vencidos. Isso também deixou meu coração feliz, pois a Memorial já experimentou
no passado o que significa tocar o coração de Deus de uma forma nova e profunda.
Prestem atenção ao
seguinte texto bíblico de Mateus 17: 14 a 21: Quando chegaram onde
estava a multidão, um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se diante dele e
disse: 15 "Senhor tem misericórdia do meu filho. Ele tem ataques e está
sofrendo muito. Muitas vezes cai no fogo ou na água. 16 Eu o trouxe aos teus
discípulos, mas eles não puderam curá-lo". 17 Respondeu Jesus: “Ó geração
incrédula e perversa, até quando estarei com vocês”? Até quando terei que
suportá-los? “Tragam-me o menino”. 18 Jesus repreendeu o demônio; este saiu do
menino que, daquele momento em diante, ficou curado. 19 Então os discípulos
aproximaram-se de Jesus em particular e perguntaram: "Por que não
conseguimos expulsá-lo?" 20 Ele respondeu: "Porque a fé que vocês têm
é pequena. Eu lhes asseguro que se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de
mostarda, poderão dizer a este monte: 'Vá daqui para lá', e ele irá. Nada lhes
será impossível. 21 Mas esta espécie só sai pela oração e pelo jejum".
Havia um segredo que
os discípulos não tinham conhecimento. Apenas Jesus sabia que determinados
problemas só seriam solucionados por meio do jejum e da oração. Ao lermos o
texto acima também tomamos conhecimento deste segredo: oração e jejum.
Percebemos que algo se move no mundo espiritual quando os cristãos individualmente
e coletivamente se organizam, em torno da prática do jejum e da oração.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
13 de Maio de 2012
COMO DECIFRÁ-LA?
Como decifrar uma
pessoa que entrega parte de sua vida para outra? Como decifrar uma pessoa que
sempre acredita quando todos já perderam a esperança de mudança? Como decifrar alguém
tão presente em meio aos momentos em que todos te abandonam? Como decifrar um
ser humano que persevera em acreditar em você, mesmo quando você sabe que há
várias razões para deixarem de acreditar em você? Como decifrar uma mulher que
se humilha sempre que preciso para elevar você diante das outras pessoas?
Como decifrar uma mãe
que, de forma firme e determinada sempre educou e disciplinou sem dar ouvidos
às pressões psicologizantes que naquela época já insistiam em dominar as mentes
dos incautos. Os questionamentos acima e muitos outros que poderia registrar
nestas linhas, fazem me lembrar de minha santa mãezinha. Uma mulher que só comecei
a compreender após a minha conversão radical ao discipulado de Jesus.
Ainda bem que Jesus,
por insistência e perseverança daquela mulher exponencial, alcançou-me de
maneira irreversível naquele acampamento de carnaval no ano de 1982! Ai de mim
se minha mãe tivesse dado ouvidos aos ensinamentos secularizados, que já
enfatizavam a não repressão das crianças e que estas deveriam ser livres em
seus desejos mais essenciais e naturais. Ela não estava nem ai para aquele tipo
de conversa fiada, que fazia da criação de muitos dos meus amigos adolescentes
candidatos em potencial ao o uso das drogas e a fugitivos da polícia.
sábado, 5 de maio de 2012
06 de Maio de 2012
“SIM, EU AMO A
MENSAGEM DA CRUZ...”
Sou um apreciador de
bons filmes. Gosto deles porque seus criadores conseguem inventar histórias que
mechem conosco. São histórias que transmitem mensagens que nos levam à reflexão
e muitas vezes às lágrimas. Filmes como “Forrest Gump”, “Um Ato de Coragem”,
“Fomos Heróis”, “Um Amor Para Recordar”, “Uma Lição de Amor”, entre outros, transmitem
uma mensagem que eu, particularmente, gostei muito.
Porém, as boas
mensagens de filmes não são as que mais tocam meu coração. Os seus personagens
principais não são os que mais me inspiram. Suas histórias e personagens não
mudaram minha vida.
Jesus não é um
personagem fictício e sua história transmite a mais linda mensagem. É difícil
falar da mensagem da cruz sem me emocionar. Lembro dos últimos momentos de sua
vida, dos açoites recebidos, dos tapas e injúrias, da coroa perfurando seu
crânio, dos cravos pregados em suas mãos e pés, dos detalhes de sua
crucificação, do seu sofrimento... Tudo isso por amor.
A mensagem de Jesus é
uma mensagem de amor. Nós não merecíamos nada do que ele fez. Somos mentirosos,
corruptos, fofoqueiros, religiosos, hipócritas, lascivos, iracundos, inconstantes,
enfim, somos pecadores. Merecíamos o castigo, a condenação, a ira de Deus. Jesus
não merecia o sofrimento, mas o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele
(Is. 53: 5). Foi para nós pecadores que Jesus morreu.
Ele mesmo disse que
não veio para os justos (Mc. 2: 17). A verdade é que Jesus nos amou, mesmo
sendo nós ainda pecadores (Rm. 5: 8; 1Jo. 3: 16). Não há outra história que
mais toca meu coração. Não há outro personagem que fez tudo isso por mim. Por
isso, eu entendo o autor de um hino antigo, mas bastante conhecido. Assim como
ele, nós também deveríamos viver esta verdade e cantar: “Sim, eu amo a
mensagem da cruz; seu triunfo meu gozo será! Pois um dia, em lugar de
uma cruz, a coroa Jesus me dará”.
Filipe
Velame
sábado, 28 de abril de 2012
29 de Abril de 2012
IMPACTO EVANGELÍSTICO
Muitas pessoas não
gostam do evangelismo por impacto. Acham que é desnecessário e que não tem a
eficácia bíblica devida. Essas pessoas se esquecem que Jesus praticou o
evangelismo por impacto em Jerusalém na época da Festa dos Tabernáculos (conf.
Jo. 7: 28 a 39) e que não se preocupava com os resultados, mas com a
proclamação do Evangelho do Reino. Parecem que não têm o conhecimento de que o apóstolo
Pedro aproveitou a cura de um paralítico na porta do templo em Jerusalém para
fazer um impacto evangelístico de grandes proporções naquela cidade (conf.
At. 3:1 a 4:4).
Esquecem-se também,
de que o apóstolo Paulo fez evangelismo por impacto no Areópago em Atenas de
forma contextualizada e inteligente (conf. At. 17: 16 a 34). A
verdade é que o impacto evangelístico era uma prática viável e bem utilizada
pelos mais importantes evangelistas dos tempos bíblicos, permanecendo então
como uma estratégia bíblica e eficaz para a igreja dos dias atuais.
Biblicamente, um
Impacto Evangelístico é uma oportunidade concedida por Deus para que o Evangelho
da Graça seja apresentado de maneira inteligente e sábia. É diferente de um
evento organizado previamente como o encontro evangelístico organizado por
Cornélio em sua casa para que todos os seus parentes ouvissem a pregação de Pedro
(conf. At. 10: 1 a 48).
Um Impacto
Evangelístico é fruto de gente que tem visão espiritual para observar os
ajuntamentos humanos de caráter cultural, social, político e religioso. São
oportunidades que não podem ser perdidas, pois são momentos especiais, nos quais
Deus tem muito interesse.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
22 de Abril de 2012
O QUE TENHO APRENDIDO
SOBRE IGREJA EM CÉLULAS – parte 1
Um assunto sobre o
qual tenho procurado aprender nos últimos meses tem a ver com o Movimento de
Igreja em Células. Presenciar mais de 3000 pessoas em um Congresso sobre o assunto
aqueceu o meu coração e o de Deni de maneira poderosa! Foi algo que jamais
tínhamos presenciado em nossos vinte anos frequentando vários Congressos sobre
os assuntos mais variados. Parece realmente, que Deus está fazendo algo
especial no meio do povo crente no Brasil e isso tem alegrado o meu coração, já
que ainda agasalho no coração o sonho de ver um mover do Espírito Santo de
grandes proporções em nossa nação.
Já tive muito medo do
Movimento de Igreja em Células (MIC)! Medo de que o MIC estivesse relacionado
ao G12, que começou na Colômbia e entrou no Brasil por meio de René Terra Nova
e outros pensadores neopentecostais. Tive medo também com relação a divisões
que o MIC pudesse causar na igreja local. Fiquei igualmente preocupado de que o
MIC quisesse radicalizar no uso das casas em detrimento da celebração comunitária.
O medo também se
manifestou quando achei que os líderes do MIC quisessem colocar por terra nosso
sistema de governo eclesiástico e doutrinário. Entendia que tais medos mereciam
ser levados à sério devido à minha formação teológica e ao zelo que Deus
colocou em mim pela igreja de Cristo.
Entretanto, tenho de
confessar que todos os medos relatados no parágrafo acima foram caindo por
terra a partir do conhecimento que tem sido proporcionado a mim por meio das
leituras, conversas e eventos dos quais tenho participado. Tenho aprendido que
o conhecimento das verdades sobre o Movimento de Igreja em células é um antídoto
poderoso contra todos os meus medos e preocupações.
sábado, 14 de abril de 2012
14 de Abril de 2012
O QUE SIGNIFICA VIVER
EM UMA CÉLULA?
Muito tem se falado
sobre igreja em células nesses últimos anos em nossa igreja. Temos ouvido sobre
seu funcionamento e seus diversos benefícios. É fato que este modelo de igreja
é uma quebra de paradigmas e talvez por isso muitos ainda temam aderir ao
movimento. Mas, há alguns valores que são muito difíceis de serem vivenciados
em nosso meio fora de uma célula. São práticas bíblicas, saudáveis ao corpo de
Cristo, mas que nós, muitas vezes, temos negligenciado no viver eclesiástico.
A Palavra de Deus
diz: “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos... Ali, ordena o SENHOR
a sua bênção e a vida para sempre” (Sl. 133. 1, 3). Onde há
verdadeira comunhão ali há a bênção do Senhor. Entretanto, é um desafio que
requer um grande esforço para praticarmos esta verdade. Como viver em comunhão
em um tempo em que mal temos tempo para nossa própria família?
Agendas lotadas,
desgaste pelo ritmo de vida corrida que levamos; é difícil crescer em comunhão
nos encontrando quase que uma vez por semana por 1h30min na parte da manhã e da
noite de domingo. Nos cultos semanais a realidade é parecida, pois perto das
21h já ficamos “aflitos” com vontade de ir embora; o agravante é que a
frequência nesses cultos é bem menor. A verdade é que acaba o culto público, a
EBD, o louvorzão etc. e damos tchau para nossos irmãos que mal sabemos seu
nome.
Não dá tempo para
conhecer mais intimamente, não dá tempo para saber se meu irmão está bem ou
mal, não dá tempo para uma boa conversa e até mesmo para orarmos juntos. Para
crescer em comunhão é necessário ir além dos encontros no templo. É um desafio!
A vida em uma célula
implica em crescimento da verdadeira comunhão. Nela, há um ambiente saudável de
pastoreio mútuo e confiança. Não estou afirmando que nos encontros no templo
isso também não aconteça, mas afirmo que em uma célula isso é mais intenso e
melhor praticado. O número reduzido de pessoas, a informalidade dos encontros,
o aconchego de uma casa, a liberdade de se expressar sem medos, e outras coisas
mais, faz da célula um lugar onde o amor cristão é visto e praticado.
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