TEOLOGIA DA MUDANÇA – IV

Qualquer pessoa que dirige um carro sabe de um princípio fundamental para não sofrer qualquer tipo de acidente: não ficar olhando demais nos retrovisores. Esse é um dos conselhos que os instrutores dão aos neófitos aprendizes, pois nesse aprendizado, os espelhos internos e externos do carro são úteis em alguns aspectos e momentos específicos, mas a concentração exagerada neles pode trazer riscos à vida do próprio motorista e de quem ele leva. Assim, o sumário da questão é o seguinte: quem vive olhando demais para trás, não consegue caminhar bem em direção ao futuro.

Síntese Histórica da Igreja Presbiteriana Memorial - IPB

A Primeira Igreja Presbiteriana experimentou um avivamento espiritual nos idos de 1950 e o seu templo começou a ficar pequeno para comportar a multidão que afluía para ouvir a palavra de Deus. O pensamento da maioria era a construção de um templo maior. Contudo, o pensamento do Rev. Américo Gomes Coelho era dividir para crescer. Finalmente concordaram com sua ideia.

Escolher o local mais estratégico para início da congregação nas proximidades da Estrada de Ferro Vitória-Minas, especialmente chamado morro do Carapina.

O primeiro culto realizado na residência do irmão Bento Dias Ferreira e auxiliado pelo emérito Cassiano Hipólito. No domingo seguinte dia 9 de outubro de 1955 o culto foi realizado em frente à residência do Sr. Licinio Andrade sob a direção do Rev. Américo que pregou poderosa mensagem para uma grande multidão.

O trabalho frutificou e pela providência de Deus no dia 16 de outubro de 1955 estabelece a congregação à Rua Tupã 575. Há um registro maravilhoso sobre a Escola Dominical sob a liderança do Presbítero Adrualdo Monte Alto, como secretária a Sra Zita Siman cujo relatório foi de 101 matriculados e 70 visitantes.

Todos os crentes animados e desejosos de ver mais uma igreja organizada em Governador Valadares. Dentre os demais irmãos, três se destacaram pela piedade, dedicação, experiência e até mesmo espírito de sacrifício: Geraldo Fonseca, Adroaldo Monte Alto e Aristóteles Rosado. Com apenas 2 anos de existência esta congregação se tornou Terceira Igreja Presbiteriana de Governador Valadares com 189 membros maiores e 111 menores em 16 de março de 1958.

O primeiro pastor foi o rev. Américo Gomes Coelho. O primeiro Conselho: João dias Filho, Geraldo Fonseca e Adroaldo Monte Alto. A primeira junta diaconal: Jovino Felipe Nascimento, Lair da Silva Braga, Zani Siman Silva e Gerson Antunes Ferreira.

De lá para cá já são mais de cinquenta anos de uma história de fé, amor, dedicação e louvor a Deus.

Igreja Presbiteriana Memorial nos dias de hoje



“Teologia da Mudança e Ressurreição de Cristo”

Poderíamos afirmar que o fundamento central da “Teologia da Mudança” foi a ressurreição de Cristo. A história da humanidade se encaminhava para a mesmice religiosa predominantemente judaica quando Cristo, pelo poder de Deus, sai do túmulo nas primeiras horas da manhã do primeiro dia da semana. De forma inesperada os soldados romanos que guardavam o túmulo, foram chocados por aquele evento singular. Tudo foi mudado por causa da Ressurreição de Cristo: a coragem perdida dos discípulos foi achada, pessoas que estavam mortas voltaram à vida, a igreja que estava fadada a ser um monumento transformou-se em um movimento e assim por diante.

A TEOLOGIA DA MUDANÇA – II

Como podemos definir a “Teologia da Mudança”? Para alguns é uma expressão nova que sugere mudança de tudo que existe na vida da igreja ou da denominação. Muitos estão equivocados se pensam dessa forma. Talvez pensem assim por sentirem medo da mudança. Entendem que a mudança, na maioria das vezes, é traumática e dolorosa exigindo das pessoas e das igrejas transformações exageradas, que são difíceis de aceitar. Entretanto, quando falamos em “Teologia da Mudança” estamos nos referindo à ação de Deus na história da humanidade visando a transformação do ser humano, fazendo com que ele deixe de ser um pecador distante Dele para ser um pecador ao lado Dele.

Laodicéia: A Igreja caminhando sem Deus

As cartas do Apocalipse Texto básico: Ap. 3: 14 a 22

Introdução: A cidade e a igreja

I-  Laodicéia situava-se ao sul da região da Frigia, ao leste de Éfeso, distando cerca de 16 km de Colossos.

II- A cidade fora fundada em 250 a.C. por Antíoco da Síria, e tornara-se um dos grandes centros comerciais e estratégicos do Oriente Médio.

III-  Três informações importantes sobre a cidade:

·               Era um grande centro bancário e comercial. O dinheiro corria solto. Destruída em 61 aC. por um terremoto, os seus ricos construíram sozinhos a cidade sem auxílio externo. Eles diziam: “Não precisamos de coisa alguma...”

·               Era próspera na indústria de tecidos e lã. Havia uma fábrica de roupas extremamente rica em Laodicéia

                 Jesus diz: “Não sabes que és meu...”

·               Era um centro médico importante. Havia a famosa escola de medicina de Laodicéia. As águas medicinais produziam remédios fantásticos para os olhos, conhecidos no mundo todo.

                         

Jesus: “Aconselho-te que de mim compres colírio”

IV-          A Igreja

ü  Paulo tinha uma relação íntima com a igreja de Laodicéia (Col. 4:15 a 17)

ü  Provável fundador: EPAFRAS

ü  Provável pastor: Arquipo

ü  Pela linguagem de Jesus nesta carta (o que é a mais dura de todas), aquela igreja assumiu, de forma integral, o pensamento orgulhoso da cidade, perdendo assim a sua função de sal e luz.

Filadélfia: A Igreja Encorajada

Pastor Paulo Emílio

As cartas do Apocalipse Texto básico: Ap. 3:7-13

INTRODUÇÃO:

·         Cidade simples e tinha na cultura da videira sua riqueza;

·         Cidade nova 159 a.C. terremotos, constantes;

·         Apresentação de Cristo a Igreja Filadélfia é feita de forma tríplice: Ele é o Santo, o Verdadeiro e tem a chave de Davi.

·         Essa introdução da carta é um reflexo claro da vida comunitária daquela Igreja.

·         Aplicação: Jesus sempre vai estar sempre de acordo com a disposição da sua Igreja com relação a Ele (Lucas 12: 8 e 9)

·         É Santo porque aqueles crentes guardavam a palavra da perseverança (v.10); é Verdadeiro, porque aqueles se dizem judeus mentem, é Ele os confronta (v. 9). Tem a Chave de Davi, porque foi aberta uma porta evangelística naquela cidade que permanece aberta até aos dias de hoje (v.8).

TEOLOGIA DA MUDANÇA - I

Alguém já disse que se você tem medo de mudança, não pode se tornar um cristão. Essa afirmação que de início pode causar estranheza, é, na verdade, uma das afirmações mais fundamentais da vida cristã. Ser cristão é viver a perspectiva da mudança e, se uma pessoa não quiser passar por uma profunda transformação em sua natureza humana, deve se agregar a outra religião e não aquela vinculada à pessoa de Cristo.

CUIDADO COM A SÍNDROME DO “EVANGELHO SONRISAL“

Começamos bem, mas continuamos mal. Essa é a síntese do “evangelho sonrisal”. Este comportamento é antigo e a Palavra de Deus já tentava tratar deste problema há muitos anos atrás. O apóstolo Paulo percebeu na igreja dos gálatas este comportamento ao afirmar no cap. 5: 7 e 8 esta verdade utilizando as seguintes palavras: “7 Vocês corriam bem. Quem os impediu de continuar obedecendo à verdade? 8 Tal persuasão não provém daquele que os chama.” Esta é a síndrome do “evangelho sonrisal” que é uma doença recorrente entre aqueles que fazem parte da igreja de Cristo. No contexto da relação entre o apóstolo e a igreja dos gálatas a questão central era que aqueles crentes estavam desistindo de continuar vivendo no Evangelho da Graça e absorvendo um evangelho anátema baseado em leis e fundamentos judaizantes. Na linguagem paulina estavam “correndo bem”, mas depois de um tempo, algo ou alguém os estava impedindo de continuar a obedecer a verdade.