sábado, 26 de maio de 2012

27 de Maio de 2012

POR QUE PRECISAMOS DE ORAÇÃO E JEJUM?

Muitas são as razões que nos tem levado e perceber a prática da oração e do jejum como necessária tanto à nossa vida pessoal como comunitária. Um cristão ou igreja que não ora e não jejua ainda não entendeu que existe uma realidade espiritual que se move nas regiões celestiais e que sem essa prática, a vida cristã fica seca e sem razão de existência. O jejum e oração quando praticados de forma conjunta trazem para o cristão e a comunidade evangélica em geral uma intimidade maior com o Pai e um discernimento espiritual da Sua vontade.

É uma forma mais profunda de conhecer o Todo Poderoso que os cristãos sérios e comprometidos com Ele não podem abrir mão. Existem algumas realidades no mundo espiritual que só são movidas quando o crente individualmente e a igreja em geral se dobram diante de Deus, agregando a essa prática o ato de deixar de lado a prática da alimentação comum. Ao fazermos isso estamos dizendo que o nosso sustento real vem da Palavra de Deus e que ela é nosso alimento prioritário.

Jesus respondeu dessa forma ao Diabo quando este o tentou no deserto:”Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que procede da boca de Deus” (Mat. 4:4). Quem jejua tira um tempo do seu corre-corre semanal para buscar ouvir a voz de Deus na Sua Palavra e dela se alimentar espiritualmente. Da mesma maneira que nosso corpo físico necessita do alimento material, a nossa alma anseia pelo alimento eterno que vem do Céu. Sem ele nossa alma padece de inanição espiritual.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

20 de Maio de 2012

CONVOCAÇÃO PARA O JEJUM E A ORAÇÃO

Fui informado que em outros tempos havia aqui na IPB Memorial a prática coletiva do Jejum e da Oração uma vez por mês (sempre no primeiro domingo do mês). Muito me alegrou essa notícia em razão desta ser uma prática em meu ministério durante algum tempo também. Fiquei sabendo que grande parte da igreja se mobilizava e a participação se não era integral, a grande maioria vinha para desfrutar de um tempo de busca de Deus e de intercessão pela situação espiritual da igreja e dos desafios que precisavam ser vencidos. Isso também deixou meu coração feliz, pois a Memorial já experimentou no passado o que significa tocar o coração de Deus de uma forma nova e profunda.

Prestem atenção ao seguinte texto bíblico de Mateus 17: 14 a 21: Quando chegaram onde estava a multidão, um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se diante dele e disse: 15 "Senhor tem misericórdia do meu filho. Ele tem ataques e está sofrendo muito. Muitas vezes cai no fogo ou na água. 16 Eu o trouxe aos teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo". 17 Respondeu Jesus: “Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei com vocês”? Até quando terei que suportá-los? “Tragam-me o menino”. 18 Jesus repreendeu o demônio; este saiu do menino que, daquele momento em diante, ficou curado. 19 Então os discípulos aproximaram-se de Jesus em particular e perguntaram: "Por que não conseguimos expulsá-lo?" 20 Ele respondeu: "Porque a fé que vocês têm é pequena. Eu lhes asseguro que se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a este monte: 'Vá daqui para lá', e ele irá. Nada lhes será impossível. 21 Mas esta espécie só sai pela oração e pelo jejum".

Havia um segredo que os discípulos não tinham conhecimento. Apenas Jesus sabia que determinados problemas só seriam solucionados por meio do jejum e da oração. Ao lermos o texto acima também tomamos conhecimento deste segredo: oração e jejum. Percebemos que algo se move no mundo espiritual quando os cristãos individualmente e coletivamente se organizam, em torno da prática do jejum e da oração.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

13 de Maio de 2012

COMO DECIFRÁ-LA?

Como decifrar uma pessoa que entrega parte de sua vida para outra? Como decifrar uma pessoa que sempre acredita quando todos já perderam a esperança de mudança? Como decifrar alguém tão presente em meio aos momentos em que todos te abandonam? Como decifrar um ser humano que persevera em acreditar em você, mesmo quando você sabe que há várias razões para deixarem de acreditar em você? Como decifrar uma mulher que se humilha sempre que preciso para elevar você diante das outras pessoas?

Como decifrar uma mãe que, de forma firme e determinada sempre educou e disciplinou sem dar ouvidos às pressões psicologizantes que naquela época já insistiam em dominar as mentes dos incautos. Os questionamentos acima e muitos outros que poderia registrar nestas linhas, fazem me lembrar de minha santa mãezinha. Uma mulher que só comecei a compreender após a minha conversão radical ao discipulado de Jesus.

Ainda bem que Jesus, por insistência e perseverança daquela mulher exponencial, alcançou-me de maneira irreversível naquele acampamento de carnaval no ano de 1982! Ai de mim se minha mãe tivesse dado ouvidos aos ensinamentos secularizados, que já enfatizavam a não repressão das crianças e que estas deveriam ser livres em seus desejos mais essenciais e naturais. Ela não estava nem ai para aquele tipo de conversa fiada, que fazia da criação de muitos dos meus amigos adolescentes candidatos em potencial ao o uso das drogas e a fugitivos da polícia.

sábado, 5 de maio de 2012

06 de Maio de 2012

“SIM, EU AMO A MENSAGEM DA CRUZ...”

Sou um apreciador de bons filmes. Gosto deles porque seus criadores conseguem inventar histórias que mechem conosco. São histórias que transmitem mensagens que nos levam à reflexão e muitas vezes às lágrimas. Filmes como “Forrest Gump”, “Um Ato de Coragem”, “Fomos Heróis”, “Um Amor Para Recordar”, “Uma Lição de Amor”, entre outros, transmitem uma mensagem que eu, particularmente, gostei muito.

Porém, as boas mensagens de filmes não são as que mais tocam meu coração. Os seus personagens principais não são os que mais me inspiram. Suas histórias e personagens não mudaram minha vida.

Jesus não é um personagem fictício e sua história transmite a mais linda mensagem. É difícil falar da mensagem da cruz sem me emocionar. Lembro dos últimos momentos de sua vida, dos açoites recebidos, dos tapas e injúrias, da coroa perfurando seu crânio, dos cravos pregados em suas mãos e pés, dos detalhes de sua crucificação, do seu sofrimento... Tudo isso por amor.

A mensagem de Jesus é uma mensagem de amor. Nós não merecíamos nada do que ele fez. Somos mentirosos, corruptos, fofoqueiros, religiosos, hipócritas, lascivos, iracundos, inconstantes, enfim, somos pecadores. Merecíamos o castigo, a condenação, a ira de Deus. Jesus não merecia o sofrimento, mas o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele (Is. 53: 5). Foi para nós pecadores que Jesus morreu.

Ele mesmo disse que não veio para os justos (Mc. 2: 17). A verdade é que Jesus nos amou, mesmo sendo nós ainda pecadores (Rm. 5: 8; 1Jo. 3: 16). Não há outra história que mais toca meu coração. Não há outro personagem que fez tudo isso por mim. Por isso, eu entendo o autor de um hino antigo, mas bastante conhecido. Assim como ele, nós também deveríamos viver esta verdade e cantar: “Sim, eu amo a mensagem da cruz; seu triunfo meu gozo será! Pois um dia, em lugar de uma cruz, a coroa Jesus me dará”.
Filipe Velame