Certamente, estamos
diante do maior desafio para o cristão! Não é a oração ou a evangelização da
igreja o maior de todos os desafios que ela tem. Mas, amar a partir do
paradigma de Cristo torna-se o ponto nevrálgico para o cristão, seja ele um
líder famoso mundialmente ou apenas o crente comum escondido em uma igreja local
da região amazônica. Todos carregam em suas mentes o desafio de amar deixado
por Cristo. E se você, que está lendo estas linhas considera-se cristão, o desafio
também está em suas mãos. Um aspecto que precisa ser abordado nestas linhas é
que não existe uma fórmula para vencer tal desafio.
Não existe um método específico
a ser seguido. Amar verdadeiramente envolve muitas situações que não estão em
um manual fabricado por homens. Pelo contrário, aquele que se dispõe a amar
deve estar aberto a vivenciar experiências de todos os tipos: alegres, críticas,
dolorosas, radiantes, de sofrimento, de vitória, de perda, de decepções, de
conquistas, de realizações, de traições, de confiança e etc. Assim, ressaltamos
que não devemos estabelecer um plano lógico e sistemático para amar as pessoas.
Não existe, portanto, uma estratégia racional planejada. O amor conforme o
padrão de Jesus é livre das amarras humanas e por isso aberto a novidades que
trazem experiências inesperadas e contraditórias.
Outro aspecto sequencial
ao abordado no parágrafo anterior envolvendo o desafio de amar é a religiosidade.
A pessoa que faz parte de uma religião muitas vezes não sabe amar. Por mais
contraditório que pareça, o amor que procede da Fonte Divina não se relaciona
com a religiosidade cega e obtusa. A maioria dos religiosos é dominada por regras
humanas contrárias ao amor. Isso acontece porque a religiosidade estabelece que
as regras são mais importantes que as pessoas, mas para Deus, as pessoas valem
infinitamente mais que as regras religiosas.