terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Domingo, 29 de Janeiro 2012

“Porém, havendo-lhe eles contado todas as palavras que José lhes falara, e vendo Jacó, seu pai, os carros que José enviara para levá-lo, reviveu-se-lhe o espírito.” Gn. 45. 27

Boa Notícia

Jacó passou por uma experiência terrível em sua vida. Um dia ele recebeu a notícia que seu filho José havia morrido. A má notícia da morte de um filho a quem ele tanto amava o abateu profundamente, a ponto dele recusar consolo (Gn. 37. 34, 35). Muito tempo depois, Jacó recebe a notícia que seu filho, ao contrário do que ele pensava, não estava morto, mas era governador do Egito (Gn. 45. 26). Ao receber essa boa notícia o coração de Jacó “ficou como sem palpitar” e a Bíblia ainda diz que seu espírito reviveu após essa boa notícia.

Quando resolvemos ler um jornal percebemos que grande parte das notícias ali contidas estão relacionadas à violência em seus vários aspectos. Alguns chegam a dizer que “eles sangram” (os jornais). Quando resolvemos ver os telejornais a situação não muda muito. As manchetes que mais se destacam são notícias que não trazem alegria aos nossos corações. Infelizmente, somos bombardeados todos os dias com notícias ruins. Parece que as pessoas têm mais prazer em divulgar uma má notícia do que uma boa notícia. Por isso dizemos que “notícia ruim corre”.

Jacó desfrutou dos benefícios de se receber uma boa notícia. Quantas vezes desfrutamos desse mesmo benefício! Sabemos como nos faz bem uma boa notícia e como ficamos abatidos quando a má notícia chega até nós. A questão é: somos portadores de que tipo de notícia?

A melhor notícia que podemos levar a alguém é aquela que Cristo mesmo nos comissionou a levar. Somos chamados a levar as Boas Novas (Evangelho) a todas as pessoas. Em um mundo cheio de más notícias, a notícia do que Jesus fez precisa ser destacada. Mas o que Jesus fez afinal? A boa notícia é que ele foi cuspido, maltratado, esbofeteado, zombado, escarnecido, coroado com uma coroa de espinhos, crucificado, morto. Porém, ressuscitou ao terceiro dia. Tudo isso para que nós tivéssemos vida e vida em abundância.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Salvação: dádiva de Deus e não conquista do homem

Escrito por Pr. Hernandes

A salvação não é um prêmio que recebemos por causa das nossas obras, mas um presente que recebemos por causa da graça. Não conquistamos a salvação pelo nosso esforço, recebemo-la pela fé. Não é resultado do que fazemos para Deus, mas do que Deus fez por nós. Falando a Nicodemos, Jesus destacou essa verdade axial no versículo mais conhecido da Bíblia: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Nesse versículo nós encontramos sete verdades preciosas acerca dessa tão grande salvação.

Em primeiro lugar, a salvação é grande pela sua procedência. “Porque Deus amou…”. O Deus Todo-poderoso, criador do universo e sustentador da vida tomou a iniciativa de nos amar, mesmo antes da fundação do mundo. Seu amor por nós é eterno, deliberado, autogerado e incondicional. Deus não nos amou por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos. A causa do amor de Deus não está em nós, mas nele mesmo.

Em segundo lugar, a salvação é grande pela sua amplitude. “Porque Deus amou ao mundo…”. Deus amou as pessoas de todos os tempos, de todas as raças, de todos os lugares, de todas as classes e de todos os credos. Amou não aqueles que o amavam, mas amou-nos quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Amou-nos não porque correspondíamos ao seu amor, mas amou-nos apesar de nossa rebeldia.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Domingo, 22 de Janeiro 2012

SOCORRO!

“Até quando, Senhor?”

O Salmo 13 é um pedido de socorro que Davi faz a Deus em um momento de profunda dor. Quando Davi escreveu esse salmo, ele estava fugindo de Saul que queria acabar com sua vida. Por muito tempo Davi ficou se escondendo e temendo a morte pelas mãos de seus inimigos. Essa situação em que ele estava vivendo lhe provocava muita dor, pois o tempo passava e nada mudava. Por isso ele começa o salmo dizendo: “Até quando Senhor?”. Constantemente, seus inimigos se levantavam e Davi não conseguia ver essa situação mudar. O salmo, então, é a real expressão de seus sentimentos. Davi estava sentido esquecido e abandonado por Deus, angustiado e perseguido pelos seus inimigos (v. 1, 2). 

Davi é conhecido como homem segundo coração de Deus, mas ele era um ser humano tão frágil como cada um de nós. Por isso, diante de suas angústias e tribulações presentes, ele rasga seu coração diante de seu Deus, expondo o que estava se passando no seu íntimo, revelando a dor de sua alma. As lutas o abatiam e restava a ele apenas clamar por socorro a Deus (v. 3). No seu grito de socorro, Davi diz para Deus olhar para ele, responder suas orações e livrá-lo da morte. Mas o que esse salmo tem a ver conosco?

Nós somos seres humanos normais e passamos por momentos difíceis na vida assim como Davi passou e expressou sua dor no salmo 13. Seja um problema de enfermidade, financeiro, a dor do luto, questões familiares etc., quando o tempo passa e não vemos mudanças ocorrerem nessas áreas, como humanos que somos, seres frágeis, muitas vezes nos sentimos como Davi sentiu: esquecido, abandonado e angustiado. Diante disso, nos cabe apenas clamar por socorro a Deus que é Aquele que pode nos ajudar.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Domingo 15 de Janeiro 2012

“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.” (Lm. 3: 21)

Era um tempo difícil para o povo de Deus que estava vivendo a amarga realidade da tristeza, da dor e das lágrimas sendo derramadas pelos constantes sofrimentos. Era o tempo do exílio na Babilônia em que o povo voltou a experimentar a perda da liberdade. Todo esse tempo ruim que eles estavam vivenciando era fruto de suas ações pecaminosas, pois o povo de Deus esqueceu-se d’Ele ficando, por muitos anos, mergulhado na idolatria.

Jeremias foi um profeta que viveu nesse tempo do exílio. Ele pôde ver o estado de ruína em que ficou tanto a cidade quanto o povo de Jerusalém. Jeremias provou o sabor amargo da vida no exílio e desenvolveu boa parte do seu ministério profético sofrendo na Babilônia. O contexto em que o profeta escreve o livro de Lamentações é justamente o tempo do exílio e em todo o livro vemos a descrição de como era a vida dos exilados.

A cidade de Jerusalém é descrita pelo profeta como solitária, viúva e sujeita a trabalhos forçados (Lm. 1: 1). Jeremias diz que o povo “chora e chora de noite, e as suas lágrimas lhe correm pelas faces; não tem quem a console entre todos os que a amavam...” (Lm. 1: 2). Em sua descrição, Jeremias deixa bem claro que há o reconhecimento de que esse tempo ruim é o resultado da justiça de Deus sobre suas vidas    (Lm. 2). Em meio a tantos sofrimentos, o profeta chega a declarar: “... já pereceu a minha glória, como também a minha esperança no Senhor” (Lm. 3: 18). Essa era a realidade do povo de Deus no exílio: sonhos interrompidos e povo sem esperança.  

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Domingo 08 de Janeiro 2012

SUPER-CRENTES

Eu curto muito as histórias dos super-heróis de revistas em quadrinhos. O que marcam esses personagens são os poderes ou habilidades especiais que cada um deles possui.

Essa característica especial lhes dá condições para fazerem o inacreditável quando lutam contra seus inimigos ou quando estão salvando algumas vidas.

Porém, mesmo gostando das suas histórias, não sou imaturo o suficiente para pensar que eles existem. Os super-heróis são personagens fictícios.

Assim como não existem super-heróis, podemos dizer também que não existem os chamados super-crentes. Essa idéia que, infelizmente, muitos tem de que os crentes são praticamente SUPER é uma bobagem.

Como crente sofremos, choramos, sentimos dores, adoecemos, pecamos etc. Não somos perfeitos, não somos super-crentes. Salomão em sua muita sabedoria não foi sábio o suficiente para não se deixar corromper pelas suas muitas mulheres.

Ele não era super. Davi, mesmo sendo homem segundo coração de Deus, sofreu e pecou muitas vezes em sua vida. Ele não era super. Sansão com toda sua força e consagração especial não resistia a uma moça bonita.

Ele não era super. Paulo que chegou a dizer para o imitarmos também disse: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço (Rm. 7. 19). Ele não era super.