sábado, 27 de outubro de 2012

SEMEANDO NO REINO DE DEUS


Jesus em uma de suas parábolas pronuncia aos seus discípulos uma frase simples e de bastante profundidade. Ele diz: “O semeador saiu a semear...”. Parece uma dedução óbvia o fato de o semeador sair de sua casa para realizar o seu trabalho comum e previsível para sua família e todos aqueles que o conheciam. Nada mais trivial do que o semeador jogar sementes em seu campo de trabalho.

Entretanto, nós sabemos que Jesus não estava falando de um ato puramente humano ou do ambiente de trabalho de um agricultor. A ideia de Jesus era estabelecer uma clara relação entre a ação humana e o Reino de Deus. O seu Reino estava sendo estabelecido no mundo e um dos meios para isso acontecer seria a semeadura da semente, símbolo visível Palavra de Deus, que, caindo nos corações humanos promoveria sua multiplicação exponencial até cem por um.

Assim, a visão de Jesus para o desenvolvimento de Seu Reino seria executada por semeadores que sairiam de suas casas para semear a Palavra de Deus no mundo, produzindo um crescimento numérico assombroso.

A campanha da semeadura que terá início no mês de novembro próximo aqui na Memorial, faz parte daquilo que Jesus estabeleceu como mecanismo de crescimento de Seu Reino. Vamos semear a Palavra de Deus nas vidas de amigos, parentes e vizinhos que pertencem ao nosso OIKOS (as pessoas que fazem parte de nosso relacionamento íntimo).

Você que pertence a Igreja Presbiteriana Memorial deve ter esse questionamento em mente: “Em quem posso semear a Palavra de Deus nesse mês de novembro?” Mais do que trazer pessoas, o nosso alvo é possibilitar aos nossos amigos, parentes e vizinhos a oportunidade deles tomarem uma decisão em favor de Cristo.

Existem várias formas de você participar da Campanha da Semeadura. Na verdade, você precisa se dispor a se envolver e contribuir de alguma forma. Assim sendo, coloco a seguir as possibilidades de envolvimento neste projeto coletivo de semeadura. 

domingo, 21 de outubro de 2012

AME BRASIL


Para Igreja do Senhor Jesus no Brasil, a Copa do Mundo significa muito mais que um campeonato de futebol: é uma oportunidade para fortalecer-se em unidade ao expressar, por meio de ações, o amor de Cristo. Inspirado no movimento da Alemanha, em 2006, e na África do Sul, em 2010, foi criado o Ame Brasil 2014.

O sonho de trazer o movimento para o Brasil surgiu no coração do Pr. Elias Dantas, coordenador do Global Kingdom Partnership, e está sendo preparado pelas igrejas evangélicas brasileiras e organizações paraeclesiásticas.

O alvo é sensibilizar o coração do povo brasileiro a fim de que, ao experimentar o amor de Cristo por meio de ações práticas, expresse esse mesmo amor na recepção dos milhares de visitantes que estarão no país em julho de 2014. Os principais objetivos do Ame Brasil são:

§    Compaixão: Demonstração de compaixão por meio do esporte, lazer, cultura, orientação, recursos, saúde e inclusão social;
§    Evangelismo: Divulgação da mensagem transformadora de bondade e amor do evangelho de Jesus Cristo em cada ação;
§   Unidade: Fortalecimento da unidade e da cooperação entre as igrejas evangélicas a partir do planejamento e execução de cada iniciativa.

Como se envolver?

Sendo voluntário na promoção do Ame Brasil, nos eventos de ação social, na recepção dos estrangeiros e em todas as ações desenvolvidas pelo movimento. Sendo patrocinador, contribuindo financeiramente ou ajudando a arrecadar fundos para a realização de cada uma das atividades. 

sábado, 20 de outubro de 2012

“Todos os seres humanos são dependentes uns dos outros ...


“Todos os seres humanos são dependentes uns dos outros e, naturalmente, também o que cada um de nós faz depende dos demais.”

Numa época em que o individualismo virou um estilo de vida para muitos, a frase acima soa de maneira destoante para muita gente. O estilo privatizado da vida pós-moderna tem escondido as pessoas umas das outras, fazendo com que elas vivam solitariamente em verdadeiras “cavernas” existenciais, distanciadas muitas vezes, de realidades tão concretas que estão ao seu redor.

Essa concepção de vida anula de forma decisiva uma das principais vocações do ser humano: aquela que diz respeito à necessidade que temos uns dos outros para viver e existir. O velho ditado de que “ninguém é uma ilha” nunca foi tão necessário como nos dias atuais. O ser humano necessita da convivência com o seu próximo para que ele próprio se realize como pessoa. Ou seja, a nossa individualidade só será plena na medida em que interagirmos de maneira solidária uns com os outros.

Muitos vivem presos a uma postura individualista pelo fato de terem medo de abrir a sua “caverna de horrores”. Têm medo de não serem aceitos como na verdade são. Escondem-se por trás de máscaras socialmente aceitas, vivendo um tipo de vida que, na verdade, não é a vida que gostariam de viver. Vivendo dessa maneira, elas perdem a oportunidade de desfrutar da beleza dos relacionamentos.

Desconhecem a importância da dependência mútua que precisamos ter para sermos realmente felizes. Por isso, precisamos nos dispor a conhecer e sermos conhecidos. Já que todos têm uma “caverna de horrores”, nenhum de nós vai se assombrar quando “entrar” na do outro, pois assim não corremos o risco de cair na terrível postura hipócrita que muitos têm hoje, achando-se “melhores” do que outros (talvez, seja por isso que muitos preferem se esconder na sua “caverna” e não saírem mais de lá).

sábado, 6 de outubro de 2012

Missão e Santidade - Lv. 11: 44a e 45

Moisés foi chamado por Deus para ser o líder que livraria os israelitas da escravidão no Egito (Ex. 3. 7 10). Sua tarefa não seria nem um pouco fácil, entretanto a promessa da presença do Senhor com ele certamente iria se cumprir (Ex. 3. 12). O tempo de peregrinação no deserto rumo à terra prometida foi longo e turbulento.
 
Nesse tempo, Moisés se deparou com a dureza de coração do Faraó (Ex. 7. 13); o mar como um impedimento para fuga (14. 15-18); o duro serviço de atender a todas as pessoas (Ex. 18. 18); as constantes murmurações dos seus liderados (Ex. 16. 2); a idolatria do povo construindo um bezerro de ouro (Ex. 32. 1,6); entre outras coisas.
 
Apesar dessas muitas dificuldades, Moisés também pôde desfrutar de grandes feitos vindos de Deus, suprindo suas necessidades de forma milagrosa em alguns momentos. O fato é que Moisés cumpriu seu chamado de libertar o povo da escravidão e liderá-los na peregrinação rumo à terra prometida.
 
O trabalho foi difícil, mas Moisés conseguiu. Às vezes me pergunto: como isso foi possível? Por que Moisés teve sucesso na sua jornada tão conturbada? Mesmo com os muitos obstáculos, ele não desistiu da sua tarefa e não seguiu a multidão, quando ela optava pelo pecado.
 
Eu entendo que Moisés não foi chamado apenas para guiar uma multidão, ele foi chamado também para viver uma vida de consagração e santidade diante de Deus. Moisés decidiu atender ao chamado à vida de santidade e, por isso, não se corrompeu na sua dura jornada.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Por que uns são abençoados e outros não?

Por que uns são abençoados e outros não?
 
Muitos cristãos fiéis ao Senhor que dão seu dízimo e suas ofertas regularmente, que lutam para permanecer puros diante das múltiplas tentações pecaminosas, que não aceitam e nem dão suborno, que não praticam a mentira no trabalho e nem colam na hora da prova, que fogem da pornografia seja na rua ou no secreto do computador, que lutam contra um namoro lascivo, que procuram de alguma forma cumprir com suas obrigações eclesiásticas, que não sonegam seus impostos e tributos governamentais, talvez acordem todo dia e apresentem para Deus o clamor exposto na pergunta acima.
 
Traduzindo em termos pessoais os crentes acima podem questionar a Deus da seguinte forma: “Por que não sou abençoado, se faço tudo certinho diante de Deus e do mundo?”, “O que há de errado comigo?”, “Será que não estou talvez, fazendo a oração certa para Deus me abençoar?”. Tais questionamentos refletem um pensamento que está muito em voga na atualidade e em alguns púlpitos das igrejas evangélicas. A ideia é colocar no indivíduo a causa pelas falhas em sua vida espiritual. Tal pensamento ensina que caso o cristão não cumpra determinadas “regras” ou “leis” espirituais, não será abençoado por Deus.
 
Assim, para que o indivíduo seja abençoado, ele precisa praticar determinadas condições que estão ao seu alcance, pois se assim o fizer estará na “posição correta” para receber as bênçãos de Deus. Em outras palavras, o ser ou não ser abençoado depende mais da força e das leis praticadas pelo ser humano do que de Deus. Consideramos o pensamento apresentado acima como espúrio e uma sutil afronta à pessoa de Deus, como também, um flagrante erro de interpretação bíblica que, de maneira muito comum, se perpetua nos púlpitos e livros ditos evangélicos.
 
Precisamos estar alertas para não comer o “peixe junto com as espinhas” que muitos pregadores estão nos oferecendo. Saber retirar as perigosas “espinhas” muitas vezes não é fácil, mas extremamente necessário para termos uma vida cristã sadia e equilibrada. Podemos responder ao questionamento que intitula esse texto com a seguinte pergunta: “Qual é a maior benção que um cristão pode ter?” “Qual a benção das bênçãos?