sábado, 28 de abril de 2012

29 de Abril de 2012

IMPACTO EVANGELÍSTICO

Muitas pessoas não gostam do evangelismo por impacto. Acham que é desnecessário e que não tem a eficácia bíblica devida. Essas pessoas se esquecem que Jesus praticou o evangelismo por impacto em Jerusalém na época da Festa dos Tabernáculos (conf. Jo. 7: 28 a 39) e que não se preocupava com os resultados, mas com a proclamação do Evangelho do Reino. Parecem que não têm o conhecimento de que o apóstolo Pedro aproveitou a cura de um paralítico na porta do templo em Jerusalém para fazer um impacto evangelístico de grandes proporções naquela cidade (conf. At. 3:1 a 4:4).

Esquecem-se também, de que o apóstolo Paulo fez evangelismo por impacto no Areópago em Atenas de forma contextualizada e inteligente (conf. At. 17: 16 a 34). A verdade é que o impacto evangelístico era uma prática viável e bem utilizada pelos mais importantes evangelistas dos tempos bíblicos, permanecendo então como uma estratégia bíblica e eficaz para a igreja dos dias atuais.

Biblicamente, um Impacto Evangelístico é uma oportunidade concedida por Deus para que o Evangelho da Graça seja apresentado de maneira inteligente e sábia. É diferente de um evento organizado previamente como o encontro evangelístico organizado por Cornélio em sua casa para que todos os seus parentes ouvissem a pregação de Pedro (conf. At. 10: 1 a 48).

Um Impacto Evangelístico é fruto de gente que tem visão espiritual para observar os ajuntamentos humanos de caráter cultural, social, político e religioso. São oportunidades que não podem ser perdidas, pois são momentos especiais, nos quais Deus tem muito interesse.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

22 de Abril de 2012

O QUE TENHO APRENDIDO SOBRE IGREJA EM CÉLULAS – parte 1

Um assunto sobre o qual tenho procurado aprender nos últimos meses tem a ver com o Movimento de Igreja em Células. Presenciar mais de 3000 pessoas em um Congresso sobre o assunto aqueceu o meu coração e o de Deni de maneira poderosa! Foi algo que jamais tínhamos presenciado em nossos vinte anos frequentando vários Congressos sobre os assuntos mais variados. Parece realmente, que Deus está fazendo algo especial no meio do povo crente no Brasil e isso tem alegrado o meu coração, já que ainda agasalho no coração o sonho de ver um mover do Espírito Santo de grandes proporções em nossa nação.

Já tive muito medo do Movimento de Igreja em Células (MIC)! Medo de que o MIC estivesse relacionado ao G12, que começou na Colômbia e entrou no Brasil por meio de René Terra Nova e outros pensadores neopentecostais. Tive medo também com relação a divisões que o MIC pudesse causar na igreja local. Fiquei igualmente preocupado de que o MIC quisesse radicalizar no uso das casas em detrimento da celebração comunitária.

O medo também se manifestou quando achei que os líderes do MIC quisessem colocar por terra nosso sistema de governo eclesiástico e doutrinário. Entendia que tais medos mereciam ser levados à sério devido à minha formação teológica e ao zelo que Deus colocou em mim pela igreja de Cristo.

Entretanto, tenho de confessar que todos os medos relatados no parágrafo acima foram caindo por terra a partir do conhecimento que tem sido proporcionado a mim por meio das leituras, conversas e eventos dos quais tenho participado. Tenho aprendido que o conhecimento das verdades sobre o Movimento de Igreja em células é um antídoto poderoso contra todos os meus medos e preocupações.

sábado, 14 de abril de 2012

14 de Abril de 2012


O QUE SIGNIFICA VIVER EM UMA CÉLULA?

Muito tem se falado sobre igreja em células nesses últimos anos em nossa igreja. Temos ouvido sobre seu funcionamento e seus diversos benefícios. É fato que este modelo de igreja é uma quebra de paradigmas e talvez por isso muitos ainda temam aderir ao movimento. Mas, há alguns valores que são muito difíceis de serem vivenciados em nosso meio fora de uma célula. São práticas bíblicas, saudáveis ao corpo de Cristo, mas que nós, muitas vezes, temos negligenciado no viver eclesiástico.

A Palavra de Deus diz: “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos... Ali, ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para sempre” (Sl. 133. 1, 3). Onde há verdadeira comunhão ali há a bênção do Senhor. Entretanto, é um desafio que requer um grande esforço para praticarmos esta verdade. Como viver em comunhão em um tempo em que mal temos tempo para nossa própria família?

Agendas lotadas, desgaste pelo ritmo de vida corrida que levamos; é difícil crescer em comunhão nos encontrando quase que uma vez por semana por 1h30min na parte da manhã e da noite de domingo. Nos cultos semanais a realidade é parecida, pois perto das 21h já ficamos “aflitos” com vontade de ir embora; o agravante é que a frequência nesses cultos é bem menor. A verdade é que acaba o culto público, a EBD, o louvorzão etc. e damos tchau para nossos irmãos que mal sabemos seu nome.

Não dá tempo para conhecer mais intimamente, não dá tempo para saber se meu irmão está bem ou mal, não dá tempo para uma boa conversa e até mesmo para orarmos juntos. Para crescer em comunhão é necessário ir além dos encontros no templo. É um desafio!

A vida em uma célula implica em crescimento da verdadeira comunhão. Nela, há um ambiente saudável de pastoreio mútuo e confiança. Não estou afirmando que nos encontros no templo isso também não aconteça, mas afirmo que em uma célula isso é mais intenso e melhor praticado. O número reduzido de pessoas, a informalidade dos encontros, o aconchego de uma casa, a liberdade de se expressar sem medos, e outras coisas mais, faz da célula um lugar onde o amor cristão é visto e praticado.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

08 de Abril de 2012

O QUE É IGREJA?

Normalmente temos um conceito errado do que verdadeiramente significa igreja. Exemplo disto é que damos forte ênfase no local de reuniões quando nos referimos a ela. Também por isso, igreja tem sido quase sinônimo de templo (prédio). Este conceito faz o espaço físico ser supervalorizado e super santo. Por pensar assim, o amor tem sido negligenciado por muitos de nós, quando estamos reunidos no templo. De fato, parece que esquecemos o real significado do que é ser igreja.

A Bíblia nos diz que igreja é o corpo de Cristo (Cl. 1: 24; Ef. 1: 22, 23) e que nós, salvos em Jesus, somos membros desse corpo (ICo. 12: 12-31). Também registra que somos templo do Espírito Santo (ICo. 3: 16; 6: 19). Qualquer conceito de igreja que fugir do sentido bíblico é errado. A igreja é você; o templo sagrado é você (ICo. 3: 17). Logo, o prédio não pode ser mais importante do que as pessoas, pois elas é que são a verdadeira igreja de Cristo.

Infelizmente, por ter o conceito errado de igreja, temos ficado distante do que Cristo, o dono da igreja, deseja. Erramos quando: Os bancos são santos demais para um imundo e bêbado sentar neles; o local de reunião é sagrado demais para permitirmos um andarilho sujo e fedido entrar (o dispensamos do portão da frente); a tinta da parede foi santificada e por isso as crianças que riscam as “santas paredes” não podem ter nosso perdão e não fazemos questão de lembrar que um dia também já fomos crianças; a ornamentação é pura demais e uma toalha torta na mesa é motivo de sermos verbalmente agressivos com os responsáveis por ela.

Esse conceito errado de igreja não gera relacionamentos saudáveis e o amor não é praticado. Nós somos a igreja, nós somos a habitação do Espírito Santo, por isso nós é que somos os consagrados, os santificados pelo Espírito. Muitos se preocupam com a beleza do “santo prédio”, mas não se preocupam com a sua beleza interior, não se preocupam em ter uma vida de obediência e santificação (“sem a qual ninguém verá o Senhor” – Hb. 12: 14).