sábado, 31 de março de 2012

01 de Abril de 2012

UMA IGREJA DE TRABALHADORES

Eis um tema que tem tirado o sono de muita gente! Como fazer para sermos uma igreja de trabalhadores e não de expectadores? Sei que se pensarmos humanamente não teremos sucesso, pois a igreja de Cristo não se move por meio de mecanismos carnais ou intelectuais. A articulação da igreja é essencialmente sobrenatural e, portanto, acima dos projetos humanistas naturais.

Deixar de ser expectador para ser trabalhador quando nos referimos aos cristãos, envolve aquilo que os gregos antigos chamavam de “metanóia”, ou seja, uma mudança de mentalidade. Em outras palavras, a transformação da cultura mental em sua essência implica em uma nova maneira de ser e de atuar na vida como um todo.

A “metanóia” a que estamos nos referindo acontece quando os crentes entendem que mais do que meros expectadores de culto dominical, eles são trabalhadores chamados por Deus para a realização de uma tarefa específica aqui na terra. Sempre que essa “ficha caiu” nas mentes de crentes aparentemente “comuns” na história da igreja, a diferença na vida deles e na igreja da qual faziam parte foi visível: frutificaram e Deus foi glorificado!

Em Mateus 9: 35 a 38 Jesus olhou para as multidões que o seguiam e percebeu a aflição e a angústia na qual viviam. A compaixão por elas chegou a tal ponto que Ele chamou seus discípulos à parte e apresentou-lhes um pedido de oração que iria ecoar por dois mil anos: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos.

sexta-feira, 23 de março de 2012

25 de Março de 2012

IGREJA MOVIMENTO

A partir de hoje daremos inicio ao estudo bíblico em nossa Escola Dominical voltado para o Evangelismo por meio dos relacionamentos. Esse é um valor básico para qualquer igreja local que deseja causar impacto na sociedade da qual faz parte. A ideia central é aprender a se relacionar de forma amorosa com as pessoas que estão ao nosso redor, para, a partir daí, obtermos o direito de anunciar-lhes o poderoso Evangelho do Senhor Jesus. Muitos crentes evangélicos não sabem se relacionar com aqueles que não fazem parte do segmento evangélico e até com pessoas de outras denominações. Vivem tão dominados pelo espírito da religiosidade que não conseguem entender a urgência dos relacionamentos para que a vida de Cristo apareça em suas ações e palavras.

Essa questão é um dos aspectos mais importantes para a concepção de que a igreja de Cristo se caracteriza como um movimento de Deus em direção ao mundo. Aprender a se relacionar com as pessoas desse mundo é movimentar-se, pelo Espírito Santo, em direção aos perdidos. Por onde quer que formos e estivermos carregaremos dentro de nossas vidas a semente do Evangelho da Graça de Deus. Mais do que um conceito ou uma teoria, o Evangelho é uma vida dinâmica e palpitante que produz vida por onde passar. É pela igreja que esse mover de Deus se realiza. A igreja como representante de Deus no mundo, por onde ela caminhar leva o mover do Evangelho e a vida de Deus.

Nesse sentido, os nossos relacionamentos interpessoais são muito importantes para movimentar o braço de Deus. Quando a igreja se auto perceber como aquela que tem a missão de levar por onde for o movimento de Deus muito da carência que hoje há com relação ao cumprimento da missão, será suprido. A ideia de ver a igreja como um movimento é de Deus e não de homem nenhum. Foi Jesus que criou a ilustração de que o mover do Espírito se assemelha a um vento que sopra onde quer de maneira indomável. O livro de Atos dos Apóstolos retoma essa mesma ideia quando um “vento impetuoso” toma conta do lugar onde os discípulos estavam e os leva para fora com o fim de anunciar as maravilhas de Deus.

sábado, 17 de março de 2012

18 de Março de 2012

O DESAFIO DE CONTINUAR SENDO UM MOVIMENTO 54 ANOS DEPOIS

Movimento e monumento se excluem pela sua natureza e função que têm diante da vida. Algumas delas são muito conhecidas: o monumento é estático, refere-se ao passado, transparece segurança, resguarda a história, é visitado e marca pela sua presença monumental. O movimento, por outro lado, é dinâmico, caminha para o futuro, transparece insegurança, não tem uma história, pode não dar certo, não tem condições de ser “visitado” e não é marcante ainda.

Entretanto, uma das ilustrações mais impactantes que, desde os tempos dos Congressos da Vinde, foi criada sobre a igreja é aquela que a percebe como um movimento e não como um monumento. Ao olharmos a igreja desde o seu nascedouro em Atos dos Apóstolos, a vemos como um movimento de Deus que se desenvolve de Jerusalém a Roma, por meio dos eventos selecionados por Lucas ao fazer o seu relato.

Esse movimento de discípulos de Cristo que tomou conta de todo Império Romano, trouxe grande impacto sobre a história da humanidade até os dias atuais. Aquele movimento que nasceu na periferia do Judaísmo, ganhou uma dinâmica tão intensa e frutífera a partir do derramamento do Espírito Santo, que não há como negar sua eficácia até os dias de hoje.

O grande problema é que ao olharmos para a igreja de Cristo hoje, em todas as suas manifestações e vertentes, a percebemos muito mais como um monumento do que um movimento. A igreja-movimento se transformou em prédios estáticos e monumentais. Pessoas que “pararam” no tempo e por estarem presas a um passado que um dia foi glorioso, têm uma postura saudosista e infrutífera na contemporaneidade.

sábado, 10 de março de 2012

Domingo, 11 de Março 2012

DEUS AMA VOCÊ COMO VOCÊ É

Esse é um tema que muito me intriga: o amor incondicional de Deus! Além de intrigante, ele, é incompreensível à mente humana. Pensar que Deus nos ama com as nossas idiossincrasias (jeitos, manias e doenças pessoais) e pecados de estimação, é uma verdade muito louca para a minha mente. Não consigo entender como que Deus está sempre disposto a perdoar o agravo e as agressões que praticamos contra Ele todos os dias, algumas por sinal, super- repetidas. Deus é realmente, muito estranho!

Nesse meu devaneio, lembro que só consigo aceitar essa ideia de um Deus perdoador e cheio de misericórdia pelo fato de experimentar essa realidade em minha vida pessoal. Olhando para as minhas crises e pecados e recebendo Dele seu consolo e perdão diariamente, sinto-me extremamente constrangido diante de Sua presença. Lembro-me e me identifico com Pedro, o pescador, que antes de ser discípulo e apóstolo, precisou ter uma experiência marcante com Jesus, para expressar sua angústia pessoal em forma de um pedido que até hoje ecoa na história do cristianismo: “Ausenta-se de mim porque sou pecador”. 

Pois é, a Bíblia e a minha experiência de relacionamento pessoal com o mesmo Jesus que não se ausentou da vida de Pedro, fazem com que tenha um rápido vislumbre da frase que dá título a esse texto. Caso você também, de vez em quando, não consiga compreender esse amor de Deus por você, que Brenan Manning chamou de “anseio furioso de Deus”, junte-se a mim, pois também essa crise me assola. 

A crise de um farisaísmo perigoso e persistente; de um orgulho espiritual extremamente pernicioso; de um auto-merecimento sem propósito; de uma impaciência religiosa com o próximo. É verdade, também tenho todos esses sentimentos hipócritas e vazios de misericórdia muitas vezes. 

sábado, 3 de março de 2012

Domingo, 04 de Março 2012

O DESAFIO DE AMAR – PARTE 3

Você tem lido nos artigos do boletim e ouvido na igreja que devemos aprender a amar. Mas, o que vem a sua mente quando falamos de amor? Como você o definiria? Uma palavra tão pequena, mas com um significado tão grande! Quando resolvemos definir amor, muitas vezes, limitamos seu significado a um mero sentimento. Nas histórias de filmes e novelas o amor é apresentado como algo lindo, mas sempre ligado a sentimento. Sabemos que amor também é sentimento, entretanto, não é apenas isso. Não podemos errar fazendo uma definição superficial de algo que vai além do que apenas sentir.

Na verdade, o amor que temos enfatizado na igreja e que Jesus nos fala, não é meramente sentimento. Quando entendemos o que é o amor bíblico, percebemos que o desafio de amar é realmente grande. João aprendeu sobre amor com Jesus e por isso disse: “Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros” (1Jo. 3:11). O amor bíblico é mais que um sentimento, é mandamento de Deus.  Não é novidade para ninguém esta verdade, mas por que então não amamos? Como mandamento, o amor deve ser praticado por nós, independente de sentimento.

Amor é definitivamente uma decisão diária, uma prática constante, uma disposição de coração. Se quisermos andar segundo a vontade de Deus, devemos estar dispostos a amar as pessoas, pois é mandamento e não sugestão divina. Amar se torna um grande desafio para nós quando não estamos dispostos a amar as pessoas. Simplesmente não queremos fazer o bem àqueles que, na nossa visão, não merecem. Não queremos conviver com o próximo por ele ser e pensar diferente de nós. A verdade é que não queremos amar.