domingo, 25 de setembro de 2011

Alegria indizível, evidência da plenitude do Espírito

O apóstolo Pedro em sua primeira carta fala da alegria indizível e cheia de glória. Essa alegria é mais do que um sentimento que alimentamos, fruto de circunstâncias favoráveis. Essa alegria não vem de nós mesmos nem dos outros. É uma alegria vinda de cima, gerada por Deus, ação do Espírito Santo em nós. Martyn Lloyd-Jones em seu livro Joy Inspeakeable, afirma que essa alegria é o resultado da plenitude do Espírito Santo. Vamos, agora, considerar algumas características dessa alegria:

Em primeiro lugar, a alegria indizível tem uma origem divina. Não produzimos essa alegria indizível na terra. Ela não é resultado de uma personalidade amável, de um temperamento dócil nem mesmo de circunstâncias favoráveis. Nenhuma experiência vivida por nós, por mais intensa e arrebatadora poderia ser classificada como uma alegria indizível e cheia de glória. Essa alegria tem uma origem celestial. Vem do céu. Deus é a fonte dessa alegria. Só na presença dele existe plenitude de alegria. Só na sua destra há delícias perpetuamente.

sábado, 24 de setembro de 2011

“Onde está o Cordeiro...?”

Esta foi a ingênua pergunta feita por Isaque quando estava com o seu pai, Abraão, no monte Moriá (Gênesis 22:7). Isaque percebeu que estava tudo pronto para o momento de adoração, mas faltava o principal. A resposta que Abraão dá ao seu filho é no mínimo enigmática. Ele diz: "Deus mesmo há de prover o cordeiro para o holocausto, meu filho". E continuou andando com o seu filho em direção ao lugar estabelecido para prestar culto a Deus. Isaque mal sabia que o cordeiro para o holocausto seria ele próprio. Abraão estava resignado e decidido a devolver seu filho para Deus, pois tinha a fé no Deus que era poderoso para trazê-lo de volta de forma miraculosa e poderosa conforme Hebreus 11: 19.

Apesar de todos os ensinos teológicos e profundos sobre este incidente, gostaria de refletir sobre a natureza espiritual da pergunta de Isaque: “Onde está o cordeiro...?”. Ele sabia que sem o cordeiro o culto estava incompleto. Não havia como estabelecer uma relação de adoração sem a presença de um cordeiro que, depois de imolado, teria o seu sangue aspergido diante do Senhor como oferta de libação e de adoração. Já tinha sido ensinado pelo seu pai sobre a importância essencial que a figura do cordeiro exercia na prática da adoração de seu pai e de toda a sua família.

Treinamento da Liderança – Módulo 1

O ano da transição - Inscrição no endereço abaixo
Dias: 30/09, 01/10 e 02/10.
Orador: Pastor Henrique Calado
Local: Igreja Presbiteriana Memorial- Av. Minas Gerais, 1252 - B.N.S. Das Graças CEP: 35.060-360 - Governador Valadares / MG Telefax: (33) 3271-2990 -  memorial.ipb@gmail.com

O pastor Paulo Emílio, lembra aos Presbíteros e Diáconos, e respectivas esposas, que o Módulo I de Igreja em Células que será ministrado aqui na Memorial, tem como prioridade de investimento, a participação dos principais líderes desta Igreja. Líderes estes, que devem dar o exemplo para outros.
Desta forma, aquele Presbítero ou Diácono que tiver alguma dificuldade para participar do referido treinamento, deve procurar o pastor e informar sobre a sua situação, para que a sua participação seja devidamente viabilizada na medida do possível.
Os outros líderes da Igreja (Grupos de Crescimento, Sociedades Internas e Ministérios), precisam entender a importância deste treinamento para a vida ministerial da Igreja, e assim se empenharem ao máximo para participar.

sábado, 17 de setembro de 2011

“UM RECADO PARA GANHADORES DE ALMAS”

Este é o nome de um dos livros que estou relendo atualmente. O autor, Horatius Bonar, é um escocês, pastor presbiteriano, do século XIX, que teve um profícuo ministério de ganhar milhares de pessoas para Cristo no período em que desenvolveu o seu ministério pastoral em duas cidades escocesas: Kelso e Edimburgo. Faz uns 24 anos que tomei contato com este livro e até hoje me sinto impactado pelas palavras nele contidas. Quando cheguei no Seminário Presbiteriano do Norte para estudar, o meu professor de Evangelismo, pastor Clóvis, indicou como leitura obrigatória o livro para darmos a ele um relatório escrito e falado sobre o mesmo.

Desde aquela leitura fui instigado a dar atenção radical ao chamado essencial de Deus para a minha vida, ou seja, ganhar vidas para o Reino de Deus. A grande questão que esse livro joga em nossas mentes é a seguinte: será que esse é um “recado” apenas para os pastores formados em Seminários Teológicos ou este pode ser um “recado” também para cada cristão que freqüenta tranquilamente e dominicalmente sua igreja local? Ou então, seria esse “recado” um alerta apenas aqueles que possuem o dom espiritual de evangelista, enquanto a maioria, não detentora do referido dom, fica tranqüila e deitada no berço esplêndido da religiosidade?

sábado, 10 de setembro de 2011

ERGUEI OS VOSSOS OLHOS E VEDE...

O texto que dá base para nossa Semana Missionária deste ano está no contexto da conversa de Jesus com os seus discípulos, quando eles estão ao lado do poço de Jacó, em Sicar, uma aldeia de Samaria, esperando aquela mulher voltar com os seus amigos para que estes conhecessem o Messias. É interessante que ao exortar os seus discípulos para que eles erguessem os seus olhos, Jesus o faz distante do centro religioso de Jerusalém e longe dos líderes religiosos da época.

Este fato deve nos alertar para pelo menos duas estratégias didáticas do Senhor. A primeira delas é que o campo que branqueja pronto para a ceifa não está no circulo da religiosidade que invariavelmente era dominada por concepções interpretativas distorcidas e humanas da Lei de Deus. Naquele período, Jerusalém estava submersa em ritos e concepções legalistas que faziam dos seus praticantes escravos religiosos em permanente estado de putrefação ritualista e dogmática. Todo o ambiente daquela cidade era contrário à necessidade espiritual de se erguer os olhos para contemplar a demanda dos campos. Infelizmente, ainda hoje é assim quando muitos criam um ambiente legalista e religioso com a tentativa velada de sufocar o clamor dos campos. É por isso Jesus que profere as palavras de João 4:35 em Samaria.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

VISÃO, PAIXÃO E MISSÃO

Estamos iniciando o Mês de Missões em nossa igreja. Temos nos acostumado nestes últimos doze anos a realizarmos Conferências voltadas para a temática missionária e, certamente, já passaram pelo púlpito da Memorial muitos preletores capacitados e com a autoridade devida para ministrar nessa área. Entretanto, a grande questão que precisa ser respondida é a seguinte: “Até que ponto estes eventos têm produzido em nossas vidas a paixão necessária pela causa de Jesus?” Em outras palavras, “Em que sentido, uma Conferência Missionária pode nos transformar em uma igreja missionária?”.

Não temos a mínima dúvida em afirmar que essa transformação acontece quando a nossa visão e paixão são afetadas. Por outro lado, quando isso não acontece, realizar Conferências ou Congressos missionários torna-se na melhor das hipóteses em um gasto de energia e de dinheiro e na pior, uma maneira de descarregar a nossa pesada consciência anti-missionária. Dessa forma, o intento primordial de uma Conferência de Missões é produzir na vida da igreja uma atitude missionária em sua estrutura interna. Caso a Conferência consiga despertar a paixão pela causa de Jesus em um grupo de crentes que fazem parte da igreja promotora da referida Conferência, todo esforço terá sido válido e Deus será glorificado pelos frutos produzidos com tal evento.